Não é novidade que a computação em nuvem, do termo em inglês Cloud Computing, vem se tornando cada vez mais uma tecnologia peça-chave para a escalabilidade das empresas e desenvolvimento de novos negócios. Mas afinal, o que é Cloud Computing e como ela agrega no dia a dia?
Estamos em um momento no qual a participação da computação em nuvem se percebe como requisito obrigatório para qualquer tomador de decisão que esteja dentro da área de tecnologia e que busca investir em inovação, tendo como missão contribuir para o crescimento da empresa.
Aqui você vai conhecer todos os detalhes sobre o que é cloud computing: conhecendo o seu conceito, principais tipos e como adotá-la na prática.
O que é cloud computing?
Quando você armazena dados ou executa programas no disco rígido, isso se chama armazenamento e computação local. Tudo o que você precisa está fisicamente acessível nesse modelo, onde o acesso aos seus dados é limitado à capacidade do servidor.
A Cloud Computing ou computação em nuvem chegou para mudar esse cenário. Essa é a tecnologia que permite guardar esses dados em servidores que podem ser acessados a partir de qualquer lugar, precisando apenas de uma conexão com a internet.
Estima-se que o termo tenha sido utilizado pela primeira vez no final dos anos 90, mas pesquisadores apontam que o conceito de compartilhamento de informações entre computadores surgiu muito antes, em 1960.
A tecnologia pode não ser recente, mas a sua adesão iniciou somente em 2008, quando empresas de vários tamanhos passaram a utilizar o serviço. Hoje, o desenvolvimento da computação em nuvem está acelerado graças ao processo de Transformação Digital.
Por oferecer benefícios em diversos aspectos como, por exemplo, mobilidade, aumento da produtividade e redução de custos, os avanços e as expectativas desse serviço ganham cada vez mais espaço e investimento.
Devido à amplitude da demanda, muitas empresas desenvolvedoras de softwares desktop estão usando a computação em nuvem como solução para disponibilizar seus software em nuvem. Por outro lado, ainda existem algumas dúvidas por trás desse conceito.
Vejamos a seguir as mais comuns:
- É caro? → Não! Muito pelo contrário. Na verdade, comparado com a estrutura on premises (local), que demanda um alto investimento para conseguir montar e manter uma infraestrutura de servidores, a opção de usar a nuvem é muito mais barata, permitindo que qualquer empresa consiga migrar dados e sistemas. Uma forma de ter essa visão clara de economia é realizar um cálculo TCO.
- É seguro? → Sim! Principalmente quando falamos de nuvem pública, onde os grandes players do mercado chegam a investir mais de 50% dos seus lucros em atualização de servidores e segurança.
Para que serve a Cloud Computing?
A Cloud Computing é a solução mais rápida para quem busca mobilidade, disponibilidade e segurança para o seu negócio sem a necessidade de grandes mudanças de processos.
Uma das principais vantagens de contar com a Cloud Computing é mitigar o risco de todos os arquivos serem perdidos se um computador ou servidor físico apresentar problemas, o que certamente representaria inestimável prejuízo ao negócio.
Ou seja, falar em nuvem significa ter a possibilidade de acessar arquivos, executá-los e editá-los em qualquer lugar, tudo de forma online.
Com isso, é possível ter sistemas inteiros, aplicativos e banco de dados funcionando sem a necessidade de fazer um alto investimento na infraestrutura local.
No que tange à perspectiva para o futuro da Cloud Computing, a empresa Gartner publicou, no final de 2020, a pesquisa sobre o futuro da nuvem em 2025, liderada por Dennis Smith, vice-presidente de pesquisa da organização.
Abaixo está um resumo da pesquisa que destaca a mudança de perspectiva em relação a nuvem:
“Hoje, a maioria das pessoas pensam na nuvem como uma plataforma de tecnologia. Essa perspectiva mudará acentuadamente até 2025. A nuvem não será apenas uma abordagem tecnológica para o fornecimento de aplicativos, mas também servirá como o principal impulsionador da inovação empresarial.
Além disso, os serviços em nuvem fornecem modelos de preços baseados no consumo e disponibilidade onipresente para todas as organizações, o que democratiza a tecnologia para as massas”.
Referência: The Future of Cloud in 2025: From Technology to Innovation, Published 29 October 2020 – Dennis Smith
Vantagens para diferentes setores
Independentemente do setor de atuação, a computação em nuvem contribui para o sucesso dos mais diversos modelos de negócio ao somar com benefícios como:
- O usuário consegue acessar aplicações independentemente do sistema operacional que utiliza no seu dispositivo;
- Não é necessário se preocupar com a realização de tarefas como manutenção, controle de segurança e procedimentos para backup, pois isso é de responsabilidade do fornecedor de serviço de nuvem;
- É muito mais fácil e prático compartilhar dados, já que qualquer número de usuários pode acessá-los no mesmo lugar: a nuvem.
Quais são os tipos de nuvem?
Depois de entender o que é Cloud Computing, importante destacar que existem 3 tipos principais de nuvem:
- Nuvem Pública: estruturas enormes, compartilhadas com milhões de empresas (inclusive com a NASA), com um nível elevado de segurança e capacidade de armazenamento praticamente infinita. Recomendado para empresas que possuem picos de uso durante os anos.
- Nuvem Privada: estrutura desenvolvida para atender a necessidade de uma única empresa. Oferece elevado nível de segurança e privacidade, mas com espaços que costumam ser limitados. Recomendado para empresas que possuem alto controle e previsibilidade de uso da nuvem.
- Nuvem Híbrida: combina recursos da nuvem pública e privada, sendo a escolha preferida de muitas empresas.
Conhecendo essas diferenças, fica mais fácil na hora de escolher qual opção adotar durante o processo de migração para nuvem.
Ok, mas como adotar a computação em nuvem no meu negócio?
Ao optar por ter suas operações na nuvem utilizando plataformas como o Skyone Autosky, sua empresa é beneficiada com um processo tranquilo e seguro de migração, passando a contar com servidores de grandes players, sem a necessidade de ter uma equipe interna especializada em nuvem.
Na prática, isso significa que grandes preocupações da equipe de TI com infraestrutura acabarão, permitindo que estes profissionais se concentrem na estratégia do negócio como um todo e não apenas na resolução de problemas operacionais de infra.
A título de exemplo, a necessidade de criação, configuração e constante monitoramento do ambiente passa a ser de responsabilidade da empresa parceira, garantindo à equipe interna previsibilidade de custos com o pagamento por usuário.
Vejamos a seguir os 4 passos para a migração para nuvem.
1. Comece com uma solução para fazer sua migração
O Skyone Autosky é uma solução desenvolvida pelo time da Skyone especialmente para você que busca uma infraestrutura completa para levar seu software para a nuvem. Tudo é feito de forma rápida e sem dor de cabeça: nós cuidamos de todas as configurações por você!
Para se conectar com a plataforma também é fácil: a disponibilidade via web faz com que os usuários possam acessar o sistema de onde estiverem.
Assim, sua equipe ganha tempo para se concentrar no que realmente importa, como a parametrização e configuração do próprio software ERP, deixando toda a complexidade da nuvem conosco.
2. Implemente a gestão de riscos
Em uma infraestrutura de nuvem, onde o uso de soluções em software é constante, uma mudança de configuração pode expor um banco de dados ou servidor de aplicativos para o mundo, causando prejuízos que podem ser definitivos para a saúde financeira do seu negócio.
É preciso, portanto, implementar processos que garantam a gestão de riscos.
As empresas que desenvolvem ou que implementam aplicativos em nuvens precisam garantir que qualquer mudança obedeça rígidos controles de segurança e conformidade no processo de desenvolvimento e lançamento.
3. Defina regras aplicadas à conformidade
As melhores práticas de segurança de dados e informações são a base dos padrões de conformidade, bem como as estruturas de segurança aplicadas à nuvem.
As regras de conformidade para ambientes na cloud normalmente definem políticas de senha, criptografia de dados sensíveis e a configuração de grupos de segurança.
Assim, é essencial que as equipes de TI incorporem essas regras ao gerenciamento de segurança, independente dos requisitos de conformidade.
4. Mitigando o risco da perda de dados
Atualmente existe um grande número de produtos de monitoramento de segurança no mercado que permitem aos administradores encontrarem configurações e vulnerabilidades de segurança.
Ocorre que nem sempre estes mesmos produtos oferecem recursos para a correção do problema.
Nesse sentido, para evitar a perda de dados e o prejuízo com o pagamento de multas dela decorrente, indica-se a escolha de plataformas completas, que encontrem e consertem os respectivos problemas de acordo com as melhores práticas de segurança.
Conheça mais sobre Cloud Computing
A computação em nuvem está transformando o mundo dos negócios, oferecendo agilidade e viabilizando um modelo operacional que oferece escalabilidade e alta disponibilidade.
A nuvem também muda as regras do jogo para o gerenciamento de segurança da informação, oferecendo novos controles e recursos.
Agora que você já sabe o que é Cloud Computing e para que serve, que tal ir além e se aprofundar ainda mais nessa tecnologia? Fazemos o convite para você acessar o e-book Cloud Computing: do início aos dias atuais. Lá você vai conferir tudo sobre o futuro da nuvem!