Otimização de custos na nuvem pública com mais eficiência

Introdução

A nuvem pública revolucionou a forma como empresas escalam operações, proporcionando flexibilidade e alto desempenho sob demanda. No entanto, sem uma estratégia eficiente, os custos podem sair do controle rapidamente, comprometendo a rentabilidade do negócio. 

Um estudo da Flexera revelou que até 30% dos gastos com nuvem são desperdiçados devido a práticas ineficientes de gerenciamento e dimensionamento inadequado dos recursos. Isso significa que muitas empresas pagam por serviços que não estão utilizando da melhor forma. 

Então, como garantir máxima eficiência financeira na nuvem pública sem comprometer o desempenho dos sistemas? Quais estratégias podem ajudar a evitar desperdícios e otimizar investimentos? 

Neste artigo, exploraremos as estratégias mais eficazes para reduzir custos na nuvem pública, desde a escolha das instâncias certas até o uso de ferramentas especializadas para otimização financeira. Se a sua empresa busca mais controle sobre os custos na nuvem, sem abrir mão de escalabilidade e segurança, este é o conteúdo certo para você.

Boa leitura! 

O que é nuvem pública?

A nuvem pública é um modelo de computação em nuvem no qual recursos de infraestrutura, como servidores, armazenamento e redes, são disponibilizados ao público por meio da internet. Esse modelo é gerenciado por provedores de serviços em nuvem como Amazon Web Services (AWS), Microsoft Azure e Google Cloud Platform (GCP), que oferecem acesso sob demanda a uma ampla variedade de serviços e aplicações. 

Diferentemente da nuvem privada, que é utilizada exclusivamente por uma única organização, a nuvem pública compartilha recursos entre diversos usuários, permitindo maior escalabilidade, flexibilidade e otimização de custos. Isso significa que as empresas podem expandir suas operações rapidamente sem precisar investir em infraestrutura própria, pagando apenas pelos recursos utilizados. 

Confira quais são as principais características da nuvem pública: 

• Escalabilidade: capacidade de aumentar ou reduzir recursos conforme a demanda;
  
• Pagamentos sob demanda: modelo pay-as-you-go (pré-pago, em tradução mais próxima no português), no qual a empresa paga apenas pelo que consome;
  
• Acesso global: usuários podem acessar aplicações e dados de qualquer lugar, com alta disponibilidade;
  
• Manutenção e segurança gerenciadas pelo provedor: atualizações, patches de segurança e suporte são fornecidos diretamente pela empresa de nuvem.

Podemos afirmar que a nuvem pública se tornou essencial para empresas de todos os portes, impulsionando a transformação digital e possibilitando operações mais ágeis e eficientes. No entanto, sem uma estratégia bem definida, os custos podem rapidamente sair do controle. 

A seguir, iremos explorar as estratégias mais eficientes para otimizar custos e evitar desperdícios. 

Estratégias eficientes para reduzir custos na nuvem pública

A nuvem pública oferece flexibilidade e escalabilidade, mas também exige um planejamento financeiro estratégico. Empresas que não acompanham o consumo de seus recursos frequentemente acabam gastando mais do que o necessário. Evitar desperdícios e otimizar custos passa por decisões inteligentes no dimensionamento, escolha de instâncias e automação da infraestrutura. 

A seguir, exploraremos as estratégias mais eficientes para garantir que sua empresa maximize os benefícios da nuvem sem comprometer o orçamento. 

Escolha da instância e dimensionamento correto

Um dos erros mais comuns ao migrar para a nuvem é superdimensionar recursos, ou seja, contratar mais capacidade do que realmente é necessário. De acordo com a AWS, instâncias que apresentam utilização máxima de CPU e memória abaixo de 40% em um período de quatro semanas podem estar superdimensionadas. Ajustar esses recursos pode gerar economia significativa de custos e otimizar a eficiência dos serviços em nuvem. 

Para evitar esse desperdício, é essencial adotar o rightsizing (em português, redimensionamento), que é o processo de ajustar os recursos provisionados ao que realmente é utilizado. Algumas boas práticas incluem: 

• Analisar padrões de consumo para identificar instâncias superdimensionadas. Ferramentas como AWS Cost Explorer, Azure Advisor e Google Cloud Recommender podem ajudar nesse processo;
  
• Testar diferentes tipos de instâncias antes de se comprometer com uma configuração fixa. Workloads (em português, cargas de trabalho) variáveis podem se beneficiar de máquinas virtuais elásticas;
  
• Usar escalonamento automático (em inglês, auto scaling) para que sua infraestrutura se ajuste dinamicamente à demanda real. 

A escolha da instância correta não apenas reduz custos, mas também melhora a eficiência operacional, garantindo que a empresa pague apenas pelo que realmente precisa. 

Uso de reserved instances e savings plans

Uma das maneiras mais eficientes de reduzir custos na nuvem é optar por modelos de pagamento que oferecem descontos em troca de compromissos de uso. Duas opções populares para isso são as reserved instances (RIs, em português, instâncias reservadas) e os savings plans (em tradução livre, planos de poupança), que podem gerar economias significativas em comparação ao modelo tradicional de pagamento por demanda (em inglês, on-demand). 

As reserved instances permitem que empresas se comprometam com um determinado tipo de instância por 1 ou 3 anos, em troca de um desconto expressivo, que pode chegar a até 75% menos em comparação ao modelo on-demand. Elas são ideais para workloads previsíveis, como: 

• Aplicações que rodam continuamente e não variam muito de tamanho ou demanda;
  
• Bancos de dados e servidores de aplicação que precisam de alta disponibilidade;
  
• Ambientes de produção estáveis que não exigem mudanças frequentes na configuração.

Confira os tipos de reserved instances: 

• Standard RIs: maior desconto, mas menos flexibilidade para troca de instâncias;
  
• Convertible RIs: permitem alterações de tipo de instância, mas oferecem descontos menores.

Já os savings plans são uma alternativa mais flexível às RIs, oferecendo descontos sem a necessidade de vincular o compromisso a um tipo específico de instância. Em vez disso, o usuário se compromete com um gasto mínimo por hora ao longo de 1 ou 3 anos. As vantagens são as seguintes: 

• Maior flexibilidade para trocar tipos de instâncias, regiões e famílias de instância;
  
• Disponível para diferentes serviços além de EC2, como Fargate e Lambda;
  
• Pode gerar até 66% de economia sobre o preço on-demand.

Tanto as RIs quanto os savings plans ajudam a reduzir custos em nuvem, mas a escolha ideal depende do nível de previsibilidade e flexibilidade necessário. Empresas com workloads constantes podem se beneficiar mais das RIs, enquanto aquelas que precisam de maior liberdade para mudar configurações podem optar pelos savings plans. 

Automação e escalabilidade inteligente

Automação e escalabilidade são fatores essenciais para manter uma infraestrutura na nuvem eficiente e econômica. Com recursos como Auto Scaling e Infraestrutura como Código (IaC), é possível garantir que os serviços utilizem apenas a capacidade necessária, evitando desperdícios e melhorando a confiabilidade. 

O Auto Scaling permite ajustar automaticamente a infraestrutura conforme a demanda, garantindo que mais instâncias sejam adicionadas em períodos de pico, e reduzidas quando não forem mais necessárias. Algumas soluções incluem: 

• AWS Auto Scaling: gerencia automaticamente EC2, ECS e bancos de dados RDS;
  
• Azure Virtual Machine Scale Sets: permite ajuste dinâmico de máquinas virtuais;
  
• Google Cloud Managed Instance Groups: automatiza a escalabilidade de workloads na nuvem.

Além disso, Infraestrutura como Código (IaC) é uma abordagem essencial para otimizar custos e reduzir o trabalho manual. Ferramentas como Terraform e AWS CloudFormation permitem configurar ambientes de nuvem de maneira programável e repetível, garantindo mais eficiência. 

Empresas também podem adotar pipelines de CI/CD (Continuous Integration/Continuous Delivery, em português, Integração Contínua/Entrega Contínua), como GitHub Actions e Jenkins, para automatizar a implantação de softwares, garantindo atualizações contínuas sem intervenção manual.

Investir em escalabilidade inteligente e automação permite que empresas otimizem custos e mantenham a flexibilidade necessária para crescer sem comprometer recursos. 

Monitoramento e otimização contínua

Otimizar custos na nuvem não é um processo único, mas um ciclo contínuo de monitoramento e ajustes. Isso porque manter uma infraestrutura eficiente exige acompanhamento constante do consumo de recursos e adaptação às necessidades do negócio. 

Para isso, ferramentas como AWS CloudWatch, Azure Monitor e Google Cloud Operations oferecem visibilidade em tempo real sobre a performance dos serviços, permitindo identificar gargalos e desperdícios antes que impactem a operação. 

Algumas estratégias para otimização contínua incluem:

• Analisar logs e métricas regularmente para identificar padrões de uso e oportunidades de redução de custos;
  
• Definir alertas inteligentes para detectar consumo excessivo e ajustar a infraestrutura automaticamente;
  
• Revisar e otimizar instâncias e serviços periodicamente, garantindo que o provisionamento esteja alinhado às necessidades reais do negócio.

Assim, o monitoramento contínuo permite decisões mais informadas e ajuda a evitar surpresas na fatura da nuvem, garantindo que os recursos sejam utilizados de forma estratégica e sustentável.  

Atenção: reduzir custos na nuvem pública não é apenas uma questão de cortar gastos, mas de inteligência operacional. As estratégias que exploramos aqui mostram que otimização financeira e eficiência tecnológica andam lado a lado. Desde a escolha da instância certa até a automação e monitoramento contínuo, cada ação contribui para um ambiente mais sustentável e economicamente equilibrado. 

Mas como garantir que todas essas estratégias sejam aplicadas de forma prática e contínua? Ferramentas especializadas desempenham um papel fundamental nessa jornada, permitindo que empresas tenham visibilidade total do consumo, identifiquem gargalos e tomem decisões mais estratégicas e orientadas por dados. 

Na próxima seção, vamos explorar as principais ferramentas para controle e redução de custos na nuvem pública. Continue acompanhando! 

Ferramentas para controle e redução de custos

Gerenciar os custos da nuvem pública de forma eficiente exige mais do que apenas boas práticas: requer ferramentas especializadas. Em um mercado cada vez mais competitivo, empresas que implementam ferramentas de gestão e monitoramento financeiro na nuvem conseguem reduzir, em média, 32% de seus custos operacionais, segundo relatório da Flexera. 

E o motivo é simples: ter visibilidade, previsibilidade e automação é essencial para eliminar desperdícios e garantir que cada recurso utilizado esteja alinhado à demanda real. Sem um controle adequado, o risco de custos invisíveis, subutilização de instâncias e cobranças inesperadas aumenta consideravelmente. 

Para garantir máximo controle financeiro na nuvem pública, as empresas podem contar com três principais categorias de ferramentas. A seguir, exploramos o que são e como cada uma dessas soluções pode ajudar as empresas a manterem um ambiente em nuvem eficiente, econômico e escalável. 

Plataformas de monitoramento financeiro

Ter controle total sobre os custos da nuvem significa mais que acompanhar os gastos — significa entender onde e como os recursos estão sendo usados. Com esse objetivo, as plataformas de monitoramento financeiro ajudam empresas na: 

• Identificação de pontos de desperdício e oportunidades de otimização;
  
• Criação de previsões de custos, evitando gastos inesperados;
  
• Automatização de alertas e ajustes, garantindo que a infraestrutura se mantenha eficiente. 

Entre as principais ferramentas do mercado, destacam-se:

1. Apptio Cloudability

• Oferece visão abrangente dos custos e otimização de investimentos em TI; 
• Ajuda empresas a entenderem o consumo de recursos e aplicar FinOps (práticas de gestão financeira na nuvem) para maximizar o ROI (Return on Investment, em português, Retorno sobre Investimento);
• É ideal para empresas que querem um controle financeiro avançado e detalhado.

2. IBM Turbonomic 

• Foca em automação para evitar gastos desnecessários sem comprometer desempenho; 
• Ajusta dinamicamente a alocação de recursos, garantindo que os aplicativos recebam apenas o necessário para operar com eficiência;
• É ideal para empresas que precisam equilibrar performance e custo automaticamente.

3. CloudCheckr 

• Proporciona gestão unificada de custos e segurança na nuvem; 
• Além do monitoramento financeiro, oferece análises de conformidade e segurança, garantindo que os recursos estejam sempre bem configurados; 
• É ideal para empresas que buscam um gerenciamento completo da infraestrutura em nuvem.

Cada uma dessas plataformas permite uma análise detalhada do consumo de recursos, possibilitando ajustes estratégicos para garantir maior eficiência e menores custos. 

Soluções nativas das provedoras de nuvem

Os próprios provedores de serviços em nuvem oferecem ferramentas especializadas para controle financeiro, ajudando empresas a acompanhar gastos em tempo real e aplicar estratégias de otimização. Confira quais são as soluções mais conhecidas dessa categoria: 

1. AWS Cost Explorer

• Oferece monitoramento detalhado e previsões de custos na AWS; 
• Gera gráficos interativos para análise de gastos, permitindo identificar tendências e reduzir custos com recomendações da própria AWS;
• É ideal para empresas que utilizam AWS e querem um controle nativo sem precisar de ferramentas externas. 

2. Azure Cost Management + Billing

• Realiza gerenciamento de custos e otimização financeira dentro do Azure, da Microsoft; 
• Se integra com o Microsoft Power BI, permitindo visualizações avançadas e relatórios personalizados sobre os gastos na nuvem; 
• É ideal para empresas que precisam alinhar custos de nuvem com metas financeiras internas.

3. Google Cloud Billing

• Oferece análise detalhada e controle de custos no Google Cloud; 
• Se integra ao BigQuery, permitindo que empresas criem modelos avançados de análise de custos e otimizem investimentos; 
• É ideal para empresas que usam Google Cloud e querem automatizar insights financeiros.

Em suma, as soluções nativas são altamente recomendadas para empresas que querem visibilidade direta dentro da própria plataforma de nuvem, sem necessidade de softwares externos. 

Softwares de terceiros para gestão de gastos

Para muitas empresas, as ferramentas nativas das provedoras de nuvem não são suficientes para um controle financeiro completo e estratégico. Quando a operação envolve múltiplos provedores de nuvem (multicloud) ou necessidade de automação mais avançada, o uso de softwares de terceiros para gestão de custos se torna essencial. 

Essas soluções oferecem funcionalidades que vão além do monitoramento básico, permitindo: 

• Centralização dos custos em um único painel, consolidando dados de diferentes provedores;
  
• Análises preditivas e inteligência financeira, ajudando a prever e otimizar gastos futuros;
  
• Automação de desligamento de recursos ociosos, reduzindo desperdícios sem comprometer a operação;
  
• Alertas personalizados para controle de orçamento, notificando variações inesperadas nos custos;
  
• Comparação de preços entre diferentes plataformas, facilitando a escolha da melhor opção para cada carga de trabalho.

Ao integrar um software de terceiro especializado para controle financeiro na nuvem, as empresas ganham mais previsibilidade, automação e segurança na gestão de seus investimentos, garantindo que cada centavo gasto realmente traga retorno para o negócio. 

Como vimos, a adoção de ferramentas especializadas para gestão de custos na nuvem permite que as empresas tenham mais controle, automação e previsibilidade financeira, reduzindo desperdícios e otimizando investimentos. 

No entanto, para que essa gestão seja realmente eficiente, não basta apenas utilizar ferramentas: é preciso adotar boas práticas de governança financeira, garantindo que os recursos sejam utilizados de forma estratégica. É o que exploraremos a seguir. 

Boas práticas para eficiência financeira na nuvem pública

A computação em nuvem vem crescendo de forma acelerada, e as empresas estão investindo cada vez mais para garantir uma infraestrutura escalável e flexível. 

Um estudo da International Data Corporation (IDC) aponta que, até 2027, os gastos globais com serviços de nuvem pública devem ultrapassar US$ 1,35 trilhão. Esse crescimento reflete o aumento da demanda por inovação e digitalização, mas também levanta um alerta: se esses investimentos não forem bem gerenciados, o desperdício de recursos pode crescer na mesma proporção. 

Para evitar custos desnecessários e garantir que cada recurso utilizado traga um retorno real, é fundamental adotar boas práticas de governança, otimização de recursos e uso de tecnologias inteligentes para controle financeiro. 

A seguir, veremos quais são as principais estratégias para manter a eficiência financeira na nuvem pública. 

Política de governança e budgeting

A falta de controle financeiro pode levar a gastos desnecessários e a uma infraestrutura mal otimizada. Para evitar esse cenário, empresas precisam implementar uma política de governança eficiente, garantindo visibilidade, planejamento e controle sobre os custos da nuvem. 

Algumas práticas essenciais para um budgeting (em português, criação de orçamento) eficiente incluem: 

• Definição de limites de orçamento e alertas de consumo: utilizar ferramentas como AWS Budgets, Azure Cost Management e Google Cloud Budgets para prevenir estouros de orçamento com notificações automáticas;
  
• Controle de acesso e criação de recursos: implementar RBAC (Role-Based Access Control, em português, Controle de Acesso Baseado em Função) para garantir que apenas usuários autorizados possam provisionar ou modificar recursos na nuvem;
  
• Estruturação de um sistema de tags para rastreamento de custos: categorizar recursos por projeto, unidade de negócio ou equipe, facilitando auditorias e relatórios financeiros detalhados;
  
• Revisão regular do orçamento: monitorar os padrões de consumo e realocar investimentos conforme necessário para evitar desperdícios. 

Com uma política bem definida, empresas conseguem manter transparência nos gastos, prever custos futuros e garantir que o investimento em nuvem seja sustentável. 

Redução de recursos ociosos

Recursos subutilizados ou esquecidos são uma das principais fontes de desperdício financeiro na nuvem. Segundo a Gartner, até 30% dos gastos com infraestrutura em nuvem podem ser evitados com uma alocação mais eficiente e monitoramento contínuo. 

Para minimizar o desperdício, algumas práticas fundamentais incluem: 

• Desativação automática de instâncias não utilizadas: configurar regras para desligar servidores fora do horário comercial ou períodos de baixa demanda;
  
• Ajuste dinâmico da capacidade computacional: utilizar ferramentas como AWS Trusted Advisor, Azure Advisor e Google Cloud Recommender para identificar instâncias superdimensionadas e reduzir sua capacidade;
  
• Otimização do armazenamento: implementar soluções como S3 Intelligent-Tiering ou Azure Blob Storage Lifecycle Management, que movem dados menos acessados para camadas mais econômicas automaticamente;
  
• Consolidação de workloads: unificar cargas de trabalho em menos servidores, garantindo maior eficiência sem comprometer a performance. 

Ao eliminar recursos ociosos e ajustar continuamente o consumo, as empresas podem reduzir significativamente os custos operacionais e garantir um uso eficiente da infraestrutura em nuvem. 

Uso de computação serverless para otimização

A computação serverless (em português, computação sem servidor) é um modelo em que as aplicações são executadas sob demanda, sem que a empresa precise provisionar ou gerenciar servidores constantemente. Diferente dos modelos tradicionais de infraestrutura, onde os recursos ficam ativos o tempo todo, no serverless, os serviços são ativados apenas quando necessário e desligados automaticamente após a execução. 

Esse modelo elimina custos com servidores ociosos, escala automaticamente conforme a demanda e reduz a complexidade operacional, permitindo que as equipes foquem no desenvolvimento de aplicações em vez de gerenciar infraestrutura. 

Entre as principais soluções de computação serverless disponíveis no mercado, estão: 

• AWS Lambda: executa código automaticamente em resposta a eventos, sem necessidade de provisionamento contínuo;
  
• Azure Functions: permite rodar aplicações serverless com integração total ao ecossistema Microsoft;
  
• Google Cloud Functions: executa código sob demanda, garantindo escalabilidade e otimização de custos.

Ao adotar estratégias serverless, as empresas conseguem reduzir significativamente os gastos com infraestrutura, garantindo mais flexibilidade e eficiência operacional sem comprometer a escalabilidade. 

A implementação dessas práticas é essencial para evitar desperdícios e otimizar custos na nuvem pública. No entanto, manter esse controle de forma eficiente exige soluções especializadas, que simplifiquem a gestão e garantam previsibilidade financeira. 

E nós da Skyone atuamos exatamente nesse ponto, oferecendo ferramentas e serviços que ajudam empresas a estruturarem suas operações em nuvem de forma mais eficiente e econômica. A seguir, exploraremos mais sobre nossa contribuição. Acompanhe! 

Skyone: mais eficiência e menos custos na nuvem pública

Na Skyone, acreditamos que a nuvem pública deve ser um aliado estratégico, não uma fonte de custos imprevisíveis. Nosso foco é garantir que nossos clientes aproveitem ao máximo os recursos disponíveis, pagando apenas pelo que realmente utilizam. 

Com soluções que automatizam processos, otimizam a alocação de recursos e proporcionam visibilidade total sobre os investimentos em nuvem, ajudamos negócios de todos os portes a reduzir desperdícios e tornar sua infraestrutura mais eficiente. 

Nosso time está empenhado em: 

• Descomplicar a migração para a nuvem: um processo estruturado para evitar custos desnecessários e garantir alta performance;
  
• Ajustar recursos em tempo real: infraestrutura escalável conforme a demanda, sem pagar por capacidade ociosa;
  
• Monitorar e prever custos com precisão: ferramentas avançadas para controle financeiro e otimização contínua; 

• Reduzir complexidade operacional: automação inteligente que libera a equipe para focar no que realmente importa: inovação e crescimento. 

Nosso compromisso é simples: garantir que sua empresa extraia o melhor da nuvem pública, sem surpresas na fatura e com total eficiência operacional. 
Cada ambiente de nuvem tem desafios únicos, e nós da Skyone sabemos disso. Converse hoje com um de nossos especialistas e descubra como transformar seus investimentos em nuvem em um diferencial competitivo, com controle, escalabilidade e previsibilidade financeira.

Conclusão

A nuvem pública trouxe escala, flexibilidade e inovação para empresas de todos os portes, mas a falta de um gerenciamento eficiente pode tornar os custos imprevisíveis e comprometer a rentabilidade do negócio. 

Ao longo deste artigo, exploramos estratégias fundamentais para otimização de custos na nuvem, desde a escolha inteligente de instâncias até a adoção de modelos como serverless e ferramentas de monitoramento financeiro. Evitar desperdícios e garantir que cada recurso seja utilizado de forma estratégica não é apenas uma questão de economia, mas um diferencial competitivo. 

Mais do que cortar gastos, a eficiência na nuvem passa por planejamento, automação e otimização contínua. Empresas que implementam boas práticas de governança e adotam soluções tecnológicas para gestão de custos conseguem crescer com previsibilidade e segurança, sem comprometer a escalabilidade e a inovação. 

A nuvem é um meio para impulsionar negócios, e não um obstáculo financeiro. Com as abordagens certas, é possível garantir máximo desempenho, segurança e economia, mantendo a infraestrutura alinhada às necessidades reais da operação. 

Continue aprofundando ainda mais seus conhecimentos sobre gestão de custos na nuvem: confira o artigo “Como a governança em nuvem pode reduzir custos e aumentar a eficiência” aqui no blog da Skyone.