Além do antivírus: soluções de segurança de endpoints para empresas imunes

Mulher olhando para cadeado digital

Introdução

Em 2023, o custo médio global de uma violação de dados atingiu US$ 4,45 milhões, representando um aumento de 15% em três anos, segundo o relatório anual da IBM. Esse valor reflete não apenas os pagamentos de resgate, mas também os custos associados à recuperação de dados, interrupções operacionais, sanções regulatórias e os danos à reputação corporativa — talvez o mais difícil de reparar.

O caso da MOVEit, uma plataforma de transferência de arquivos utilizada por milhares de empresas no mundo todo, ilustra bem esse cenário. Também em 2023, uma falha de segurança expôs dados de mais de 62 milhões de pessoas e comprometeu mais de 2.000 organizações. O incidente gerou paralisações operacionais, ações judiciais e uma crise de imagem. E tudo isso se deu a partir de um ponto de entrada negligenciado: um endpoint vulnerável.

Esses números escancaram uma realidade urgente: os endpoints se tornaram o novo perímetro de risco das empresas. Laptops, smartphones, servidores e qualquer dispositivo conectado à rede corporativa são hoje alvos preferenciais dos cibercriminosos. E proteger esses pontos de entrada exige muito mais do que antivírus. Requer monitoramento contínuo, resposta a incidentes, gestão de vulnerabilidades e políticas robustas de acesso.

Neste artigo, mostramos como soluções modernas de segurança de endpoint ajudam empresas a enfrentar essas ameaças com estratégia, tecnologia e visão de futuro.

Boa leitura!

O que é a segurança de endpoints?

No passado, proteger os dispositivos de uma empresa significava, na maior parte dos casos, instalar um bom antivírus e esperar o melhor. Mas o cenário mudou, e rápido. Hoje, com o avanço do trabalho remoto, o uso crescente da nuvem e a diversidade de dispositivos conectados, os riscos se multiplicaram em pontos que, até pouco tempo atrás, não estavam no centro da atenção da segurança: os endpoints.

Mas afinal, o que são endpoints? São todos os dispositivos físicos que se conectam a uma rede corporativa e interagem com sistemas e dados da organização. Estamos falando de notebooks, smartphones, tablets, desktops, terminais de atendimento, servidores e até equipamentos de IoT (como câmeras de segurança conectadas ou sensores industriais). Cada um deles funciona como uma porta de entrada, e, por isso, como uma potencial vulnerabilidade.

Dessa forma, segurança de endpoint é a resposta a essa nova realidade. Trata-se de um conjunto de soluções e práticas que visam proteger cada dispositivo individual contra acessos não autorizados, infecções por malware, sequestro de dados e outras ameaças que exploram justamente a descentralização do ambiente digital.

Mas o que diferencia essa abordagem do que já conhecemos tradicionalmente como antivírus? Entenda.

Diferença entre antivírus vs. segurança de endpoints

A diferença não está só na tecnologia, mas na visão. Enquanto o antivírus atua de forma reativa, focado em identificar e eliminar arquivos maliciosos conhecidos, a segurança de endpoint adota uma abordagem proativa e integrada, voltada à prevenção, monitoramento e resposta.

Na prática, isso significa que uma solução de segurança de endpoint é capaz de identificar comportamentos suspeitos antes mesmo que uma ameaça seja efetivamente executada. Ela pode isolar um dispositivo comprometido, bloquear comunicações com endereços suspeitos e acionar alertas automáticos para os times de segurança — tudo isso em tempo real, com base em inteligência contínua.

Além disso, a segurança de endpoint considera o contexto do dispositivo: seu nível de acesso, localização, conformidade com políticas internas, e até mesmo a integração com outras camadas de segurança, como firewalls, SIEMs e soluções de identidade. Ou seja, trata-se de uma visão arquitetônica, e não apenas de defesa pontual.

Com isso, o que temos não é uma substituição do antivírus, mas uma evolução. E diante do nível de sofisticação das ameaças atuais, essa evolução deixou de ser opcional, para ser mandatória.

Antes de entendermos mais sobre o funcionamento prático dessas soluções, vale entender por que os endpoints ganharam tanto protagonismo no mapa de risco das empresas. E isso tem tudo a ver com como e onde esses dispositivos estão sendo usados hoje.

Por que os endpoints viraram o elo mais fraco da segurança corporativa?

Nenhuma empresa cresce hoje sem endpoints. Eles viabilizam operações, mobilidade, atendimento e produtividade. Mas, à medida que ganham esse protagonismo, também se tornam um dos maiores pontos de fragilidade da arquitetura de segurança.

Durante anos, a proteção corporativa foi estruturada em torno de um perímetro: a rede interna da empresa, cercada por firewalls, controles de acesso e sistemas centralizados. Só que esse perímetro já não existe como antes. Com a popularização da nuvem, do uso de dispositivos pessoais para acessar sistemas corporativos e do trabalho remoto e híbrido, os dados agora circulam por caminhos menos previsíveis — e muito mais vulneráveis.

Laptops conectados a redes públicas, celulares com múltiplas aplicações instaladas, servidores operando fora dos datacenters tradicionais. Cada um desses cenários representa um ponto de entrada que desafia os modelos clássicos de controle. E em muitos casos, nem a equipe de segurança tem total visibilidade sobre todos esses dispositivos.

Além disso, em ambientes descentralizados, como os que adotam políticas de BYOD (do inglês, “Bring Your Own Device”), o desafio se multiplica. Como aplicar políticas de segurança consistentes quando os dispositivos não são padronizados, atualizados ou gerenciados da mesma forma?

É por esse motivo que os endpoints se tornaram o elo mais vulnerável da segurança corporativa. Não por uma fragilidade técnica isolada, mas porque passaram a operar fora da zona de cobertura das proteções tradicionais, em ambientes que mudam constantemente e com acesso direto a dados sensíveis.

Na próxima seção, vamos entender como a segurança de endpoint atua justamente nesse contexto, trazendo visibilidade, controle e resposta em tempo real para cada dispositivo conectado.

Segurança de endpoints: como funciona na prática

Na teoria, proteger os endpoints é simples: garantir que cada dispositivo esteja monitorado, atualizado e com acesso controlado. Na prática, isso exige coordenação entre diversas tecnologias, respostas automatizadas e políticas inteligentes que se adaptam ao comportamento do usuário e ao risco do ambiente.

Em vez de operar como uma barreira estática, a segurança de endpoint atua como um sistema vivo e responsivo — que observa, analisa e age com base em contexto, comportamento e dados em tempo real.

Na prática, essa atuação se sustenta em três pilares centrais:

1) Monitoramento contínuo de comportamento e tráfego: a visibilidade é o ponto de partida. Monitorar endpoints em tempo real significa entender como cada dispositivo se comporta; quais processos executa; quais sistemas acessa; que tipo de dados manipula e com que frequência. Quando cruzados, esses sinais revelam desvios que podem indicar o início de um ataque. Essa inteligência permite identificar ameaças antes mesmo que elas sejam acionadas; 

2) Detecção e resposta com EDR: o EDR (Endpoint Detection and Response, em português, Detecção e Resposta de Endpoint) adiciona uma camada estratégica à proteção. Ele não apenas detecta padrões maliciosos, como também executa ações de contenção imediata. Ele pode isolar um dispositivo, interromper conexões suspeitas e iniciar uma investigação automatizada, reduzindo o tempo entre detecção e resposta. Isso transforma o endpoint de ponto vulnerável em agente ativo de defesa

3) Gestão automatizada de patches e controle granular de acesso: falhas conhecidas continuam sendo exploradas por atacantes, mesmo quando já existem correções disponíveis. Essas correções, chamadas de patches, são atualizações liberadas por fabricantes para fechar vulnerabilidades críticas. Automatizar a aplicação desses patches garante que os dispositivos sejam corrigidos com agilidade, sem depender de ciclos manuais. Em paralelo, o controle granular de acesso estabelece quem pode acessar o quê, com base em variáveis como identidade, dispositivo, localização e tipo de rede. Isso impede que usuários ou aplicações realizem ações sensíveis sem a devida autorização.

Ao combinar esses três elementos (visibilidade, resposta automatizada e controle inteligente), as soluções de segurança de endpoint atuam de forma abrangente e contínua, reduzindo a superfície de ataque e fortalecendo a resiliência digital da empresa.

Mas afinal, que tipo de ameaça elas conseguem, de fato, neutralizar? É o que exploramos na próxima seção. Continue acompanhando!

Principais ameaças mitigadas com soluções de endpoints

Dispositivos conectados ao ambiente corporativo são alvos frequentes de ataques que se aproveitam justamente da flexibilidade e mobilidade desses equipamentos. Mais do que proteger arquivos ou bloquear vírus, a segurança de endpoint atua para conter ameaças que se iniciam, se manifestam ou se propagam diretamente a partir desses dispositivos.

Veja a seguir as ameaças mais comuns que podem ser detectadas e neutralizadas por uma estratégia eficaz de proteção de endpoint:

  • Malwares instalados a partir de arquivos maliciosos: o usuário abre um anexo aparentemente inofensivo, executa um instalador comprometido ou acessa um link malicioso. O malware se instala localmente, silenciosamente. Soluções de endpoint monitoram a atividade do sistema em tempo real e interrompem o processo assim que detectam padrões fora do comportamento esperado — antes que o código se espalhe ou atue sobre dados sensíveis;
  • Ransomware com tentativa de sequestro de arquivos: ao comprometer um dispositivo, o ransomware começa a criptografar arquivos armazenados localmente e, em muitos casos, também acessa diretórios compartilhados pela rede. A segurança de endpoint reconhece esse comportamento atípico (como modificações rápidas em grande volume de arquivos), e bloqueia a execução automaticamente;
  • Exploração de falhas conhecidas ainda não corrigidas: mesmo com atualizações disponíveis, muitas empresas demoram a aplicar os patches de segurança. Essas falhas abertas são exploradas para invadir endpoints. Soluções modernas automatizam a aplicação dessas correções, fechando brechas assim que elas são documentadas e disponibilizadas pelos fabricantes;
  • Ataques fileless executados diretamente na memória do dispositivo: nesse tipo de ataque, não há arquivos infectados sendo gravados em disco. Em vez disso, o código malicioso é injetado na memória RAM do sistema, muitas vezes utilizando ferramentas legítimas, como PowerShell ou scripts automatizados. Esse comportamento é invisível para antivírus tradicionais. A segurança de endpoint conseguem detectar essas execuções pela análise contínua de processos e comandos, mesmo sem a presença de arquivos físicos;
  • Movimentação lateral a partir de um endpoint comprometido: um invasor que obtém acesso a um dispositivo tenta utilizá-lo como ponte para alcançar outras áreas da rede, elevando privilégios ou acessando sistemas críticos. A proteção de endpoint impede esse tipo de avanço ao segmentar o tráfego, limitar permissões e monitorar tentativas de elevação de acesso diretamente no dispositivo.

Esses exemplos revelam um ponto central: os ataques de maior impacto muitas vezes começam de forma discreta e silenciosa. É por isso que agir no nível do endpoint, com inteligência e rapidez, não é mais uma medida reativa. É a forma mais direta de conter ameaças antes que ganhem escala.

Na próxima seção, avançamos nossa jornada para conhecer as tecnologias que tornam essa atuação possível. Além disso, também veremos como elas se combinam para formar uma arquitetura de proteção robusta e conectada à realidade das empresas.

Tecnologias e abordagens mais eficazes de proteção

Proteger endpoints de forma eficaz exige mais do que ferramentas isoladas. A complexidade dos ataques atuais pede uma arquitetura coordenada, capaz de combinar prevenção, resposta rápida e análise contextual. Não se trata apenas de bloquear uma ameaça, mas de compreender seu comportamento, antecipar riscos e agir com rapidez.

A seguir, exploramos as tecnologias que sustentam essa abordagem integrada.

EPP, EDR e XDR: camadas complementares

Em um cenário de ameaças cada vez mais sofisticadas, proteger endpoints exige uma abordagem em camadas, onde cada tecnologia tem um papel específico, mas complementar.

O EPP (Endpoint Protection Platform) é a primeira linha de defesa. Ele atua bloqueando ameaças conhecidas com base em assinaturas, filtrando arquivos maliciosos, controlando o uso de mídias removíveis e reforçando a proteção com firewalls locais. É eficaz para prevenir ataques tradicionais, mas não consegue lidar sozinho com ameaças que usam táticas evasivas e comportamento inédito.

É nesse ponto que entra o EDR (Endpoint Detection and Response). Essa camada monitora continuamente os endpoints, analisando o comportamento dos dispositivos em tempo real. Assim, é capaz de identificar atividades anômalas, como execução de códigos suspeitos, movimentação lateral, ataques fileless e tentativas de persistência. Ou seja, o EDR complementa o EPP ao detectar o que escapa das assinaturas, oferecendo resposta automatizada e telemetria detalhada para investigações.

Já o XDR (Extended Detection and Response) representa uma evolução da proteção. Ao orquestrar dados do EDR com telemetrias de outras frentes (como rede, e-mails, servidores e identidades), ele amplia a visibilidade e conecta os pontos para identificar campanhas mais complexas. Isso reduz o tempo de detecção e resposta, além de diminuir o tempo de permanência da ameaça na rede.

Com essas três camadas integradas, as empresas deixam de apenas reagir a incidentes para antecipá-los com inteligência e agilidade, consolidando uma defesa muito mais contextual e eficaz.

Integração com SIEM e IA: análise em escala e resposta orientada por contexto

A proteção eficaz dos endpoints não depende apenas do que acontece em cada dispositivo, mas da capacidade de compreender o ambiente digital como um todo. É aí que entra o SIEM (Security Information and Event Management), uma plataforma que centraliza e correlaciona eventos de segurança de diferentes fontes: logs de rede, atividades de usuários, alertas de endpoints, entre outros.

Por si só, o SIEM atua como um repositório estruturado de dados de segurança. Mas, ao ser combinado com soluções de UEBA (User and Entity Behavior Analytics) e SOAR (Security Orchestration, Automation and Response), ele ganha inteligência preditiva. Essa integração permite correlacionar eventos aparentemente isolados, identificar padrões incomuns com base em comportamento e automatizar respostas orientadas por risco real.

Com o reforço da inteligência artificial (IA) e de modelos de machine learning, o SIEM passa a antecipar comportamentos suspeitos e executar ações corretivas com rapidez. Assim, ele passa a reduzir o tempo de resposta, minimizando falsos positivos e aumentando a precisão das decisões

Essa orquestração é o que transforma dados dispersos em ações coordenadas, conectando contexto, urgência e impacto em um fluxo de resposta muito mais estratégico.

Segurança baseada em nuvem

A descentralização dos ambientes de trabalho impôs um novo desafio à proteção dos endpoints: manter o controle mesmo quando os dispositivos operam fora da rede corporativa. Em cenários híbridos e remotos, depender de soluções locais ou on-premise compromete a eficácia da segurança.

Nesse contexto, a segurança baseada em nuvem ganha protagonismo ao permitir:

  • Visibilidade centralizada e em tempo real de todos os dispositivos, independentemente da localização ou da rede utilizada; 
  • Aplicação uniforme de políticas de segurança, com monitoramento contínuo; 
  • Atualizações automáticas, com base nas últimas ameaças e modelos comportamentais; 
  • Capacidade de escalar e se adaptar conforme o ambiente digital evolui.

Além disso, arquiteturas como SASE (Secure Access Service Edge) e ZTNA (Zero Trust Network Access) também vêm se consolidando como pilares para proteger endpoints de forma inteligente. Enquanto o SASE combina funções de rede e segurança em uma única camada baseada em nuvem, o ZTNA reforça o princípio de acesso mínimo. Dessa forma, nenhum usuário ou dispositivo é confiável por padrão, e todo acesso é verificado com base em identidade, contexto e postura de segurança.

Mais do que adotar tecnologias isoladas, proteger endpoints hoje exige uma abordagem orquestrada e adaptável. E isso passa por entender como essas soluções se integram para garantir visibilidade, resposta e governança em tempo real.

Na próxima seção, mostramos como a Skyone transforma esse desafio técnico em vantagem competitiva, com uma arquitetura sob medida e evolutiva para cada operação.

Como a Skyone transforma endpoints em pontos fortes

Na maioria das empresas, os endpoints ainda são tratados como uma camada operacional da TI. Mas, na verdade, eles concentram parte decisiva do risco e da inteligência do negócio. É por isso que, na Skyone, tratamos a segurança desses dispositivos como uma prioridade estratégica.

Começamos pelo diagnóstico: identificamos vulnerabilidades, mapeamos comportamentos e avaliamos como os endpoints se conectam ao restante do ambiente digital. A partir daí, estruturamos uma arquitetura de proteção sob medida, combinando tecnologias como EPP, EDR, XDR, SIEM e soluções baseadas em nuvem.

Nosso diferencial está em como essas camadas são integradas e evoluem em conjunto. Sempre com visibilidade em tempo real, resposta automatizada e políticas que se adaptam ao contexto da operação. Além disso, claro, também garantimos um acompanhamento próximo de nossos especialistas, que ajustam e otimizam continuamente a proteção conforme o ambiente muda.

Com a Skyone, os endpoints deixam de ser o elo frágil da segurança para se tornarem pontos fortes na resiliência digital da empresa.

Se interessou e quer entender como isso se aplica ao seu cenário? Converse hoje com um especialista da Skyone! Estamos prontos para transformar risco em proteção, e tecnologia em vantagem competitiva.

Conclusão

A segurança dos endpoints é, em muitos casos, a linha tênue entre o controle e o caos. Não por uma questão técnica isolada, mas porque ela pode representar o quanto as empresas estão preparadas para lidar com ambientes descentralizados, imprevisíveis e cada vez mais conectados.

Neste artigo, nossa intenção foi convidar você a refletir: até que ponto sua empresa enxerga a segurança como parte da estratégia de negócio? Até que ponto seus dispositivos, usuários e fluxos de dados estão realmente protegidos? Ou eles estão apenas cobertos por ferramentas que já não respondem à realidade atual?

A boa notícia é que maturidade em cibersegurança não se constrói da noite para o dia, mas sim com decisões estruturadas, visão sistêmica e parcerias certas.

Na Skyone, acreditamos que proteger endpoints não é apenas mitigar riscos. É garantir que a transformação digital da sua empresa avance com confiança, autonomia e velocidade. E se essa também é sua ambição, estamos prontos para construir essa jornada com você.

Quer seguir explorando conteúdos que conectam tecnologia e estratégia com profundidade? Acompanhe o blog da Skyone! Por aqui, estamos sempre publicando reflexões e guias que ajudam líderes a tomar decisões mais inteligentes e preparadas para o futuro.

FAQ: perguntas frequentes sobre segurança de endpoints

A segurança de endpoints é uma das frentes mais críticas da cibersegurança moderna, entretanto, ela ainda levanta dúvidas, tanto técnicas quanto estratégicas. A seguir, reunimos respostas diretas para as perguntas mais comuns sobre o tema, seja você um especialista em tecnologia ou um tomador de decisão em busca de mais clareza.

O que significa segurança de endpoints?

Segurança de endpoints é o conjunto de tecnologias e práticas voltadas à proteção de dispositivos conectados à rede corporativa (como notebooks, smartphones, servidores e equipamentos de IoT). Ela atua prevenindo acessos indevidos, bloqueando malwares, monitorando comportamentos suspeitos e respondendo a incidentes em tempo real. Seu objetivo é evitar que esses dispositivos se tornem pontos vulneráveis que comprometam toda a operação.

Qual a função dos endpoints em uma rede corporativa?

Endpoints são as pontas de acesso entre usuários e sistemas corporativos. Eles executam tarefas, acessam dados, interagem com aplicações e, muitas vezes, operam fora do perímetro tradicional da rede, especialmente em ambientes híbridos e remotos. Por isso, além de viabilizarem a operação, também podem servir como porta de entrada para ataques. Isso torna sua proteção uma prioridade estratégica para a segurança da informação

Qual a diferença entre antivírus e soluções de endpoints?

O antivírus é uma camada de proteção focada em ameaças conhecidas, com base em assinaturas. Já as soluções de segurança de endpoints englobam tecnologias como EPP, EDR e XDR, que atuam de forma proativa, monitorando comportamentos, detectando ataques avançados (como fileless e APTs) e automatizando respostas em tempo real. Em resumo, o antivírus reage; a segurança de endpoints antecipa, responde e se integra ao ecossistema de segurança corporativa. 

A segurança de endpoints afeta a performance dos dispositivos?

Com tecnologias modernas, não. As soluções atuais de segurança de endpoints operam de forma leve e eficiente, muitas vezes processando análises complexas na nuvem, o que reduz o impacto nos dispositivos. Além disso, é possível configurar níveis de proteção de acordo com o perfil do usuário, garantindo um equilíbrio entre performance e segurança.

Autor

  • Caco Alcoba

    Com vasta experiência em cibersegurança, Caco Alcoba é um verdadeiro guardião do mundo digital. Na "Coluna do Caco", no LinkedIn da Skyone, ele compartilha análises afiadas sobre ameaças cibernéticas, proteção de dados e estratégias para manter a segurança no ambiente digital em constante evolução.

Como podemos ajudar sua empresa?

Com a Skyone, o seu sono fica tranquilo. Entregamos tecnologia end-to-end em uma única plataforma, para seu negócio escalar de forma ilimitada. Saiba mais!