Não morda a isca: como se proteger de phishing e outros golpes online

Homem com duas telas a sua frente com mensagem de acesso negado

Introdução

Você reconheceria um golpe de phishing se ele chegasse agora mesmo na sua caixa de entrada?

Em 2024, a Kaspersky bloqueou mais de 893 milhões de tentativas de phishing no mundo, um crescimento de 26% em relação ao ano anterior. O número impressiona, mas o que realmente preocupa é como esses ataques se tornaram mais convincentes, silenciosos e difíceis de detectar. 

Esse avanço revela uma realidade urgente: o phishing deixou de ser apenas um problema técnico e passou a ser uma ameaça estratégica para empresas de todos os portes. Com abordagens que exploram o fator humano, os cibercriminosos miram dados sensíveis, acessos privilegiados e brechas operacionais — e muitas vezes conseguem sucesso com um único clique desatento.

Neste artigo, vamos entender o que é phishing, como ele se apresenta nas interações digitais do dia a dia e quais são os primeiros passos para se proteger de maneira eficaz. Afinal, reconhecer a isca é o primeiro movimento para não cair no golpe.

Vamos lá!

Phishing: o que é e como atua

Nem toda ameaça digital começa com uma linha de código. Às vezes, ela chega como um e-mail simpático, um SMS com senso de urgência ou uma mensagem que parece legítima demais para levantar suspeitas. É assim que o phishing atua: explorando comportamentos humanos, distrações cotidianas e o excesso de confiança nas interações digitais.

Phishing é um golpe de engenharia social em que criminosos se passam por fontes confiáveis para enganar usuários e induzi-los a compartilhar dados confidenciais (como senhas, informações bancárias ou acessos a sistemas corporativos). A armadilha costuma vir disfarçada de comunicação legítima: uma notificação do banco, uma solicitação de atualização de senha, ou até um pedido de assinatura de contrato, por exemplo.

O que torna esse tipo de ataque especialmente perigoso é sua simplicidade. Não depende de brechas técnicas sofisticadas. Basta que alguém clique no link errado, baixe um arquivo malicioso ou responda a um e-mail aparentemente inofensivo.

À medida que empresas digitalizam mais processos e dados, o phishing se aproveita dessa expansão de superfície de ataque para atingir colaboradores, fornecedores e até clientes. E como veremos a seguir, ele tem muitas faces; algumas mais sutis, outras extremamente direcionadas.

Vamos entender agora como identificar um ataque de phishing na prática e quais são os sinais que não podem ser ignorados.

Como identificar um ataque de phishing

Se a estratégia do phishing é parecer legítimo, nosso maior desafio está em reconhecer o detalhe que foge ao padrão. É nesse detalhe, muitas vezes sutil, que mora o risco.

Esses ataques costumam se esconder em mensagens bem escritas, com logotipos reconhecíveis e até endereços de e-mail quase idênticos aos originais. Mas há sempre um ponto de atenção: um link com domínio estranho, uma solicitação urgente fora de contexto ou um tom alarmista que pressiona por uma ação imediata.

O segredo para identificar um ataque está em desenvolver um olhar crítico e constante. Antes de clicar, baixar ou responder, vale sempre se perguntar: “essa solicitação faz sentido agora?”, “há outra forma de validar essa informação?”, “algo parece fora do lugar?”.

Mais do que suspeitar de tudo, se trata de adotar uma postura de atenção ativa, transformando o hábito de checar em um novo protocolo de segurança pessoal e corporativa.

Agora, vamos conhecer um tipo ainda mais sofisticado de golpe: o spear phishing — ataques personalizados que miram alvos específicos.

Spear phishing: o golpe sob medida

Se o phishing tradicional aposta na quantidade, o spear phishing aposta na precisão. Em vez de disparar mensagens genéricas para milhares de pessoas, os cibercriminosos miram em alvos específicos, geralmente, profissionais com acesso privilegiado a sistemas ou dados sensíveis.

O nome vem da analogia com a pesca: enquanto o phishing comum é como jogar uma rede no mar esperando fisgar algo, o spear phishing (literalmente “pesca com arpão”) é uma investida direta e personalizada, como quem escolhe o alvo e lança com exatidão.

Esse tipo de ataque é meticulosamente planejado. Antes de agir, os golpistas coletam informações públicas e privadas sobre a vítima: nome de colegas, padrões de linguagem, rotina de trabalho, hierarquia da empresa. Com esses dados em mãos, constroem comunicações altamente personalizadas, que parecem autênticas porque, de fato, dialogam com o contexto real da pessoa abordada.

Por exemplo, imagine receber um e-mail do seu diretor financeiro pedindo para aprovar uma transferência urgente, com detalhes que só alguém da sua equipe saberia. Ou um pedido de acesso de um parceiro recorrente, em tom informal e sem erros visíveis. O spear phishing explora exatamente essa confiança, e, muitas vezes, consegue passar despercebido.

Em ambientes corporativos, esse tipo de ataque pode ser devastador. Basta um clique ou resposta desatenta para que dados críticos sejam comprometidos ou acessos indevidos sejam concedidos. E o pior: como a comunicação parece legítima, muitas vezes o alerta só é acionado depois que o prejuízo já aconteceu.

Agora que entendemos como os ataques podem ser direcionados com precisão cirúrgica, é hora de explorar outra peça-chave nesse quebra-cabeça: os malwares. Eles funcionam como o braço operacional do phishing, executando o golpe depois que a vítima morde a isca. Confira!

A porta de entrada: tipos de malwares associados ao phishing

Quando falamos em phishing, é comum imaginar apenas o golpe de comunicação: o e-mail malicioso, o link suspeito, a mensagem disfarçada. Mas o que muitos não percebem é que, por trás dessa fachada aparentemente inofensiva, existe um segundo estágio muito mais perigoso: a instalação silenciosa de malwares.

Malwares são softwares maliciosos projetados para executar ações sem o consentimento do usuário. Eles funcionam como verdadeiras ferramentas de invasão e sabotagem, ativadas a partir de um clique desavisado ou de um arquivo baixado de forma automática.

No contexto dos ataques de phishing, os malwares entram em cena logo após a isca ser mordida. A partir daí, passam a monitorar, extrair ou sequestrar informações — e, muitas vezes, fazem tudo isso de forma invisível.

Cada tipo de malware tem um propósito específico, e entender suas diferenças é o primeiro passo para reconhecer como eles ampliam o impacto dos ataques. Veja os mais comuns:

  • Vírus: infectam arquivos legítimos e se replicam, comprometendo a integridade do sistema. Diferentemente de outros tipos de malware, eles geralmente precisam ser ativados pelo próprio usuário, por exemplo, ao abrir um anexo contaminado. Um caso comum é uma planilha que, ao ser executada, ativa macros maliciosas que se espalham por toda a rede da empresa; 
  • Spyware: atua de forma silenciosa, monitorando o comportamento do usuário para roubar informações como senhas, números de cartão e dados corporativos. Por exemplo: um colaborador baixa um “leitor de PDF gratuito” que, na verdade, coleta credenciais digitadas ao longo do dia.
  • Worms: são malwares autônomos que se espalham automaticamente por redes, explorando falhas de segurança sem depender de qualquer interação do usuário. Diferente dos vírus, que exigem que um arquivo seja executado manualmente, os worms se propagam por conta própria, infectando múltiplos dispositivos em cadeia. Exemplo: após um único clique em um link malicioso, a ameaça se espalha silenciosamente por toda a rede interna da empresa, afetando estações de trabalho e servidores;
  • Trojans (ou cavalos de troia): disfarçados de softwares confiáveis, abrem portas para invasores controlarem sistemas remotamente ou introduzirem outras ameaças. Por exemplo: um sistema de controle de ponto pirata, instalado como teste, permite que hackers acessem o servidor financeiro da organização;
  • Ransomware: criptografa arquivos e exige pagamento de resgate para devolvê-los. É um dos tipos mais destrutivos de malware. Por exemplo: após clicar em um link de “confirmação de entrega”, o colaborador ativa um ransomware que paralisa todos os documentos da área administrativa.

Esses malwares são a engrenagem que transforma um clique inocente em um incidente de grandes proporções. E como veremos na próxima seção, os golpes de phishing também evoluíram para além do e-mail, assumindo novas e perigosas formas de ataque.

Variações de phishing: novas armadilhas digitais

Embora o e-mail continue sendo a porta de entrada mais comum, os ataques de phishing não se limitam à caixa de entrada. Com a diversificação dos canais digitais, os golpistas passaram a explorar novas superfícies, do telefone ao SMS, passando por páginas falsas e aplicativos de mensagem.

Apesar das variações, o objetivo é sempre o mesmo: enganar o usuário com uma comunicação convincente o suficiente para gerar uma ação impulsiva, como clicar, responder, informar.

A seguir, exploramos os formatos mais recorrentes de phishing além do e-mail, e como cada um se disfarça no dia a dia digital.

Vishing: golpes por voz

Imagine receber uma ligação com seu nome completo, dados do seu banco e um tom profissional do outro lado da linha. É assim que o vishing se apresenta. O nome vem da junção de “voice” e “phishing”, e representa uma abordagem que explora a confiança natural em interações por voz.

Nesse tipo de golpe, o criminoso simula ser alguém de confiança: um gerente bancário, um técnico de suporte ou até um representante de órgãos públicos. O objetivo é criar um cenário de urgência, levar a vítima a revelar informações sensíveis ou realizar transferências sem tempo para reflexão.

Essas ligações são roteirizadas, convincentes e muitas vezes amparadas por dados reais obtidos de vazamentos anteriores. Justamente por isso, o vishing tem ganhado espaço como uma ameaça sutil, mas altamente eficaz, no ambiente corporativo.

Smishing: golpes por SMS e aplicativos de mensagens

Smishing é o nome dado aos golpes de phishing que acontecem por mensagens de texto. Isso inclui não só o tradicional SMS, mas também plataformas como WhatsApp, Telegram e outros apps de mensagens instantâneas. O nome vem da junção de “SMS” com “phishing”, mas sua aplicação hoje vai muito além do canal original.

O ponto em comum entre essas abordagens está na brevidade e no senso de urgência: os golpistas criam mensagens curtas e impactantes, projetadas para induzir a vítima a clicar, informar ou agir sem pensar.

Exemplos clássicos são o aviso de bloqueio de contas, cobranças indevidas ou liberação de encomendas. O link que acompanha a mensagem pode direcionar a uma página falsa ou ativar o download silencioso de malwares. E como esses canais ainda carregam uma aparência de confiança, muitas pessoas acabam reagindo antes de desconfiar.

No ambiente corporativo, o risco se intensifica quando os dispositivos móveis são usados para autenticação de dois fatores, comunicação interna ou acesso a sistemas sensíveis. Isso torna o smishing uma ameaça real, que precisa ser reconhecida em todas as suas formas, não importa o aplicativo.

E-mails maliciosos

Apesar de ser a forma mais conhecida, o phishing por e-mail está longe de ser ultrapassado. Pelo contrário: as mensagens evoluíram em design, linguagem e sofisticação. Hoje, os golpistas criam e-mails praticamente idênticos aos de empresas legítimas, com logotipo, assinatura e até domínio parecido com o real.

A armadilha geralmente está no link de redirecionamento ou no anexo que parece inofensivo. Um PDF, uma planilha ou uma proposta comercial podem conter malwares ou levar a páginas que capturam credenciais.

O que torna esse formato ainda mais perigoso é sua capacidade de enganar até usuários experientes, especialmente quando o e-mail faz sentido no fluxo de trabalho ou replica comunicações reais da empresa.

 Links falsos e páginas clonadas

Em um mundo onde cliques são automáticos, os links falsos se aproveitam da pressa e da distração. Um pequeno erro no domínio (como “g00gle.com” em vez de “google.com”) pode ser o suficiente para levar o usuário a uma armadilha bem elaborada.

Essas páginas clonadas são cópias visuais de sites confiáveis: bancos, plataformas de e-commerce, ERPs e sistemas internos. Elas replicam botões, cores e até fluxos de navegação para parecerem legítimas. Mas, ao inserir dados, o usuário está entregando suas credenciais diretamente ao golpista.

Esse tipo de ataque é comum em campanhas de phishing mais sofisticadas, onde o e-mail ou SMS leva a uma página externa criada sob medida para capturar informações críticas.

Essas variações que acabamos de ver deixam claro que o phishing é um problema de superfície ampla: ele se infiltra por onde houver brechas de atenção, não importa o canal. Para empresas, isso significa que a segurança não depende apenas de firewalls ou sistemas automatizados. Depende, sobretudo, de pessoas preparadas para reconhecer e reagir a ameaças antes que se tornem incidentes.

Na próxima seção, vamos mostrar como transformar esse conhecimento em prática — com medidas acessíveis, ferramentas de suporte e uma cultura de segurança que começa no indivíduo, mas que protege toda a organização. 

Boas práticas para se proteger de phishing

Infelizmente, não existe proteção infalível, mas existe preparação. E quando o assunto é phishing, estar um passo à frente dos golpistas significa adotar uma postura ativa de prevenção.

Para as empresas, isso começa pela combinação de ferramentas e processos com uma mentalidade de segurança disseminada em todos os níveis. E para os profissionais, significa criar o hábito de questionar antes de clicar, e confirmar antes de confiar.

A seguir, reunimos algumas medidas essenciais que ajudam a mitigar riscos e fortalecer a segurança contra ataques de phishing no dia a dia corporativo.

Filtro de spam e autenticação em duas etapas (2FA)

A defesa começa antes mesmo da mensagem chegar até você. Filtros de spam atuam como porteiros digitais, barrando comunicações suspeitas e reduzindo drasticamente a exposição ao risco.

Mas como o phishing evolui e dribla filtros com frequência, contar apenas com essa barreira é insuficiente. É aí que entra a autenticação em dois fatores, também conhecida pela sigla 2FA (Two-Factor Authentication). Ela adiciona uma etapa extra de verificação no processo de login (geralmente um código enviado por SMS, e-mail ou aplicativo autenticador), garantindo que mesmo que a senha seja comprometida, o acesso indevido não seja imediato.

Essa combinação entre filtragem inteligente e verificação dupla é uma das formas mais acessíveis e eficazes de bloquear o golpe antes que ele se concretize.

Antivírus e ferramentas de segurança atualizadas

Passada a primeira linha de defesa, é hora de reforçar o perímetro. Um antivírus confiável é a base, mas ele se torna muito mais eficaz quando atua em conjunto com firewalls, sistemas de detecção de intrusão (IDS) e filtros de tráfego.

Essas ferramentas operam como uma camada de vigilância ativa: monitoram comportamentos, bloqueiam arquivos suspeitos e emitem alertas em tempo real. Em ambientes corporativos, devem fazer parte de uma estratégia integrada e constantemente atualizada, afinal, novas ameaças surgem todos os dias.

Mais do que proteger, essas soluções precisam estar preparadas para evoluir junto com os ataques. Manter softwares e assinaturas atualizadas é o que permite identificar malwares recém-criados e responder rapidamente a incidentes.

Gerenciador de senhas e cultura de segurança

Senhas fracas ou repetidas ainda são uma das brechas mais exploradas por atacantes. Um gerenciador de senhas é uma ferramenta que ajuda a criar, armazenar e preencher senhas complexas de forma segura. Esse é também um bom jeito de eliminar o hábito de anotar combinações em papéis ou reaproveitar senhas antigas.

Mas tecnologia sozinha não basta. A verdadeira proteção nasce quando a segurança se torna parte da cultura organizacional. Isso significa promover conscientização contínua, oferecer treinamentos regulares e reforçar comportamentos seguros no dia a dia.

Simulações de phishing, políticas claras de uso de e-mail e comunicação interna ativa sobre boas práticas fazem toda a diferença para transformar usuários em agentes de defesa, e não em pontos de vulnerabilidade. 

Como a Skyone fortalece a segurança digital nas empresas

Na Skyone, a gente não enxerga segurança como um produto à parte, mas sim, como um princípio de arquitetura. Ou seja, um componente invisível, mas presente em cada linha de código, em cada integração, em cada ambiente que ajudamos a construir.

Nosso papel vai além de proteger sistemas: é garantir que a inovação aconteça com confiança. Atuamos com uma abordagem de segurança embutida desde o início dos projetos — seja na migração para a nuvem, na integração de sistemas legados ou no uso de dados em ambientes multicloud.

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Conclusão

O golpe de phishing não é mais uma ameaça pontual ou previsível: é uma tática recorrente, sofisticada e integrada à realidade digital das empresas.

Ao longo deste conteúdo, vimos como esses ataques se adaptam a múltiplos canais, exploram vulnerabilidades humanas e atuam com precisão cirúrgica para comprometer dados, sistemas e operações.

Mais do que conhecer o problema, é importante criar uma postura preventiva: combinando ferramentas, processos e uma cultura organizacional atenta, capaz de reconhecer sinais de risco antes que eles se transformem em incidentes.

Na Skyone, acreditamos que a informação certa, no momento certo, também protege. E é por isso que seguimos trazendo conteúdos que conectam segurança, tecnologia e transformação com profundidade e propósito.

Para continuar por dentro dessas discussões e ampliar sua visão sobre os desafios e soluções da era digital, acompanhe nosso blog! E vamos juntos nessa jornada de conhecimento e prevenção.

FAQ: perguntas frequentes sobre phishing e golpes online

Se você busca respostas rápidas e confiáveis sobre phishing, chegou ao lugar certo. Nesta seção, reunimos as dúvidas mais comuns sobre esse tipo de ataque cibernético, e como se proteger de forma prática no ambiente digital e corporativo.

Mesmo em meio à rotina, é possível adotar hábitos e ferramentas que fortalecem sua segurança. Entenda o essencial a seguir.

O que é phishing?

Phishing é uma técnica de golpe digital baseada em engenharia social. Nela, cibercriminosos se passam por pessoas ou instituições confiáveis para enganar usuários e induzi-los a fornecer informações sensíveis, como senhas, dados bancários ou acessos corporativos.

A abordagem pode ocorrer por e-mail, telefone, SMS, aplicativos de mensagens e até por meio de páginas falsas que imitam sites legítimos.

Como evitar o phishing?

A melhor forma de evitar o phishing é adotar uma postura preventiva e atenta. Isso inclui desconfiar de mensagens urgentes, verificar remetentes e links antes de clicar, manter softwares de segurança atualizados e ativar a autenticação em dois fatores (2FA – Two-Factor Authentication).

Além disso, é fundamental promover uma cultura de segurança dentro das empresas, com treinamentos, simulações e canais claros para reportar suspeitas. A combinação entre tecnologia e conscientização é o que garante a defesa mais eficaz.

Quais são os tipos de phishing?

Os principais tipos de phishing incluem:

  • Phishing por e-mail: o mais tradicional, com mensagens disfarçadas que induzem ao clique ou fornecimento de dados; 
  • Spear phishing: ataques personalizados e direcionados a alvos específicos, geralmente em ambientes corporativos; 
  • Vishing: golpes realizados por chamadas telefônicas, simulando instituições legítimas; 
  • Smishing: tentativas de fraude via mensagens de texto, como SMS e aplicativos de mensagens, como WhatsApp e Telegram; 
  • Links falsos e páginas clonadas: URLs que imitam visualmente sites reais para roubar dados inseridos pelos usuários. 

Cada um desses formatos aproveita brechas humanas e contextos de confiança para aplicar o golpe.

Autor

  • Caco Alcoba

    Com vasta experiência em cibersegurança, Caco Alcoba é um verdadeiro guardião do mundo digital. Na "Coluna do Caco", no LinkedIn da Skyone, ele compartilha análises afiadas sobre ameaças cibernéticas, proteção de dados e estratégias para manter a segurança no ambiente digital em constante evolução.

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