O processo de integrar sistemas na indústria está ajudando dezenas de empresas a se tornarem mais produtivas e competitivas no mercado.
Esse é um dos conceitos que mais se popularizaram com a indústria 4.0 e é uma forte tendência entre empreendimentos com linhas de produção.
Segundo a Global System Integration Market Outlook, a integração de sistemas prevê um crescimento de US $ 45,63 bilhões em 2020 para US $ 60,8 bilhões em 2026, gerando um CAGR de 4,9% no período de previsão 2022-2027.
Quer entender mais sobre como funciona essa tecnologia? Continue lendo o artigo que explicamos tudo para você!
O que é e como funciona a integração de sistemas na indústria?
Integrar sistemas na indústria significa conectar automaticamente diferentes processos de uma linha de produção, como a cadeia produtiva, a logística ou a distribuição.
Ou seja, funciona interligando áreas diferentes de uma empresa, sendo um dos principais pilares da Indústria 4.0 — fase marcada pela automação e integração de diferentes tecnologias.
Além do processo de conexão dos sistemas e troca de informação entre os equipamentos, existem outros oito pilares que também vale a pena conhecer:
- Internet das Coisas: é o conceito de conectar as máquinas da indústria à internet;
- Computação em nuvem: consiste em um banco de dados que você consegue acessar de qualquer lugar — e compartilhar também.
- Big data: trata-se do armazenamento e análise de diversos dados advindos de várias fontes.
- Manufatura aditiva: criação de objetos a partir da impressão em 3D.
- Robótica: uso da inteligência artificial e machine learning em robôs para a realização de diversas funções.
- Realidade aumentada: é a sobreposição de elementos virtuais no mundo real.
- Simulação: é a capacidade de visualizar os ambientes produtivos da fábrica virtualmente para ter um melhor controle dos processos.
- Cibersegurança: consiste na proteção de dados para evitar ataques aos dados da organização.
Quando falamos em integrar sistemas na indústria, usamos vários desses pilares, como a tecnologia IOT e Computação em nuvem, a fim de realizar a troca de dados de maneira rápida, eficiente e segura, aumentando a produtividade da empresa.
5 vantagens de integrar sistemas na indústria
1. Aumento da produtividade
Como as informações passam para áreas distintas da empresa de forma bem mais rápida e automatizada, ganha-se agilidade dos processos, bem como uma redução significativa no tempo de execução de uma tarefa. Além disso, são evitados possíveis retrabalhos.
Por exemplo, se o setor A precisa de uma informação do setor B, não será preciso acionar a outra área e aguardar o envio de informações, afinal, os sistemas estão integrados e todos passam a ter acesso aos dados que precisam.
Ademais, o sistema automatizado também possibilita o gestor acompanhar todos os processos da empresa. Assim, é possível identificar erros e melhorar o gerenciamento em menos tempo e com mais eficiência.
2. Redução de custos
Como sabemos, tempo é dinheiro, e uma das grandes vantagens de integrar os sistemas na indústria é a diminuição de erros e de trabalhos manuais, o que contribui para produtividade da equipe, que passa a dispor de mais tempo para focar seus esforços no core business.
Ainda, com fluxos de trabalho automáticos, o gestor também passa a ser beneficiado com uma visão 360º do negócio, o que permite a tomada de decisão mais assertiva e eficiente, reduzindo o risco de más decisões motivadas por dados incompletos ou imprecisos.
Ou seja, com todos os dados ao seu dispor, fica mais fácil tomar uma decisão analítica e assertiva acerca da operação. Sem contar que você ainda pode utilizar os gráficos e informações disponíveis em tempo real para acompanhar o desempenho de um setor, por exemplo.
3. Maior segurança
Outra vantagem de investir na integração de sistemas que pode, por exemplo, ser realizada através de um iPaaS como Skyone Dados, é que o seu negócio passa a contar com uma plataforma 100% na nuvem e em conformidade com a LGPD e criptografia de dados.
Assim, amplia-se as práticas de cibersegurança, mitigando os riscos de vazamento de dados ou ataques ao sistema.
Por isso, um sistema integrado garante uma maior confiabilidade e proteção dos dados do seu negócio, visto que adotam padrões rígidos de segurança, com autenticação e criptografia.
Integração horizontal vs vertical: qual é a diferença?
Existem dois modelos de integração: horizontal e vertical. Eles se complementam e ajudam a tornar a operação mais eficiente. Vejamos a seguir as suas principais características:
Integração horizontal
Nesse modelo, o objetivo é conectar as informações internas às informações externas da indústria.
Essa integração permite, por exemplo, a ligação entre dados da empresa com fornecedores e clientes.
Assim, você consegue:
- Gerenciar os fornecedores;
- Analisar o mercado;
- Organizar a logística;
- Verificar a distribuição de produtos;
- Andamento de entregas.
Além disso, essa forma de integrar sistemas na indústria possibilita que diversos setores atuem em conjunto para otimizar a produção, bem como que alterações ocorram simultaneamente em todos os sistemas de uma vez.
Integração vertical
Refere-se ao compartilhamento de informações dentro da própria empresa a partir de níveis hierárquicos da fábrica.
A integração vertical possibilita o gestor analisar o chão de fábrica, o líder analisar o gestor e assim sucessivamente. É como se fosse uma pirâmide em que cada degrau acessa informações específicas.
Como integrar os sistemas na sua indústria?
Agora, como fazer essa integração na sua indústria?
1 – Defina as suas demandas e objetivos
O primeiro passo é saber o que você quer integrar, uma vez que isso influencia diretamente na contratação do seu pacote de consumo.
Você pode integrar:
- Processos e fluxos;
- Quantidade de transações;
- Sistemas ou aplicações;
- APIs, bancos de dados ou arquivos.
Seu volume de consumo precisa ser estimado em gigs. Você consegue contratar pacotes de 3.000, 10.000, 30.000… Tudo depende da sua necessidade.
2 – Escolher um bom software de integração
Em seguida, você precisa escolher a plataforma que realizará essa integração conforme as suas necessidades. Lembre-se de optar por um software com uma interface intuitiva, funcional e segura.
Com o Skyone Dados, por exemplo, você gerencia todas as suas integrações por meio de um sistema único, simples e seguro, integrando todos os softwares e automatizando os processos da sua empresa.
Leia também:
Skyone Dados: por que integrar sistemas com o iPaaS da Skyone?
3 – Personalização do sistema
Logo após decidir seu software, será preciso configurar e personalizar o sistema de acordo com o que sua empresa necessita. Por isso, a importância de fazer a primeira etapa bem feita para conseguir deixar o sistema bem otimizado para o negócio.
4 – Prepare a equipe
Analisando a produtividade dos times de nossos clientes, percebemos que até 30% do esforço de desenvolvimento está focado em prover as integrações necessárias de suas soluções com o resto do ecossistema.
O detalhe é que cada integração é feita de forma personalizada para cada necessidade, de modo que existe muito pouca reutilização de rotinas e necessidade de treinamento contínuo da equipe de TI.
Uma forma de integrar sistemas com maior agilidade e menos custo é através de plataformas Low-Code.
No que se refere ao treinamento e capacitação da sua equipe, essas plataformas além de serem fáceis de usar, aceleram o processo de desenvolvimento, já que você não precisa escrever todo o código de um projeto manualmente, sendo bem mais simples de serem utilizadas pelos colaboradores.
Saiba mais sobre como integrações com plataformas Low-Code podem contribuir para o sucesso do seu negócio:
Low-Code: entenda o que é e quais as vantagens para o time de TI
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