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À medida que o uso da internet se torna cada vez mais indispensável, os riscos também aumentam, tornando o plano de Recuperação de Desastres para casos de problemas que surjam.
Empresas que já passaram pela transformação digital, e que tem tecnologias incorporadas em seus processos, precisam de alta disponibilidade – já que qualquer falha pode resultar em longas interrupções no trabalho e grandes perdas financeiras.
O cuidado deve ser redobrado, e é isso que Gartner prevê. A previsão é que até 2024, as organizações que contarem com uma arquitetura de rede de segurança cibernética reduzirão, em média, 90% dos prejuízos causados por incidentes de segurança.
Se sua empresa já compreendeu o quanto esses incidentes são danosos a ela, você precisa conhecer melhor a Disaster Recovery. Nesse texto falaremos mais dessa prática, explicando seu conceito, importância e também alguns dos riscos que seu negócio corre. Boa leitura!
Leia também: Migração para nuvem: como a cloud abre caminho para a transformação digital
O que é Disaster Recovery e como ele funciona?
Em sua tradução literal, Disaster Recovery significa Recuperação de Desastre. E é exatamente disso que se trata!
Disaster Recovery é uma estratégia criada para lidar com incidentes que podem ocorrer com sua empresa, dando resposta e recuperação para manter suas operações.
Essa estratégia é um conjunto de ações consistentes que deverão ser colocadas em prática para reduzir os danos após desastres. Para ter um resultado otimizado, é preciso prever ações de cuidado preventivo e corretivo.
Após definir cada atitude que será tomada para diferentes casos e momentos de combate a incidentes, é criado um documento, o Plano de Recuperação de Desastres (DRP, da sigla em inglês). Esse será seu guia para saber o que fazer para paralisar o mínimo possível suas operações ao se deparar com qualquer problema.
Apesar de ter uma ligação íntima, Disaster Recovery não é a mesma coisa que backup de segurança. Enquanto o segundo termo diz respeito a realização de cópia dos arquivos que será utilizada caso a versão original seja perdida ou corrompida, o tema de nosso texto vai além, sendo uma estratégia completa para recuperar dados e impedir que o trabalho fique muito tempo parado, incluindo, assim, o backup no meio de suas ações.
Por que é importante ter um plano de Recuperação de Desastres?
Basicamente, a Recuperação de Desastres é criada para superar problemas causados por incidentes. Nesse aspecto, o plano é fundamental para conseguir lidar da melhor forma com essas adversidades.
O objetivo central da Disaster Recovery Plan é diminuir o tempo ocioso em suas operações, reduzindo, assim, o impacto financeiro. Dessa forma, você deve se preparar para atuar em duas frentes, sendo elas:
- prevenir a ocorrência de incidentes lesivos ao funcionamento da empresa; e
- estabelecer ações para lidar o mais rápido possível com esses incidentes.
Assim, o objetivo é restabelecer suas aplicações depois de algum evento que prejudique seu funcionamento. Além disso, é claro, garantir que nenhum de seus dados seja perdido.
Quais são os principais riscos e ameaças que podem afetar a sua empresa?
Vejamos agora quais são as ameaças principais as quais você deve se atentar:
Ataques cibernéticos
Ainda que você conte com medidas de cibersegurança de ponta, você ainda estará sujeito a ataques cibernéticos.
Atualmente, não são raros os ataques de hackers. Eles podem causar problemas como roubo de dados, congestionamento do fluxo de usuários em sites e até mesmo extorsão.
Desses riscos que configuram ataques cibernéticos, temos três principais. São eles:
- phishing;
- DDoS; e
- ransomware.
Queda de energia
As quedas de energia impedem que qualquer aparelho ligado na rede elétrica funcione, podendo ocorrer localmente, como com curtos-circuitos ou ainda de forma mais ampla, atingindo bairros, cidades e até mesmo regiões maiores.
Com a falta de energia elétrica, você poderá sofrer com problemas, como a paralisação das operações, danos em equipamento físico e a perda de dados.
Roubo
Se os ataques cibernéticos corrompem sua segurança na internet, os roubos trazem um perigo físico. Além de trazer risco aos colaboradores e aos bens materiais da empresa, este tipo de crime ainda pode colocar em risco informações sigilosas que estão guardadas em suas máquinas.
Acessos não autorizados
Seja por erros do sistema ou por falhas de segurança, podem ocorrer acessos não autorizados às suas aplicações e informações.
Vale lembrar que sua empresa é responsável por dados sensíveis de terceiros, como empregados, clientes e parceiros. O cuidado com o acesso a essas informações vai além do âmbito financeiro e alcança o direito à privacidade.
Falhas no equipamento
Esse tipo de falhas acontece quando os insumos necessários para o trabalho têm algum problema de ordem interna. Os defeitos podem ocorrer tanto com hardware quanto com software e, em ambos casos, paralisam o trabalho até que o obstáculo seja ultrapassado.
Desastres naturais
Apesar de raros, eles podem afetar sua empresa. Esse é um problema que acaba acarretando outros, como quedas de energia e falhas no seu equipamento.
Erros humanos
Se as próprias máquinas podem falhar, com os humanos isso não é diferente. Seja acidental ou propositalmente, há sempre o risco dos colaboradores cometerem erros que prejudicam o negócio.
Esses erros podem acarretar danificação dos bens físicos ou, ainda, perda de informações importantes. Por isso é fundamental contar com profissionais bem treinados e cuidadosos ao realizar seu trabalho.
Quais são os principais benefícios do Disaster Recovery para quem usa aplicações em nuvem?
Para quem chegou aqui, entender como a Disaster Recovery ajuda sua empresa é bem fácil. Combater incidentes danosos, seja de maneira preventiva ou corretiva, é fundamental para garantir o máximo de eficiência para o negócio.
Durante a listagem de riscos e ameaças, você pôde conferir alguns exemplos de “desastres” que afetam seu trabalho. Neles, fica claro quais são os prejuízos que cada um pode acarretar.
Desta forma, Disaster Recovery é um plano que aposta em estratégias para superar esses problemas. Confira agora os principais benefícios de contar com ele para suas aplicações em nuvem:
Continuidade dos negócios
Desde o início, ressaltamos que um dos maiores problemas dos incidentes que acontecem causam a paralisação das operações. Numa empresa, o tempo parado sempre configura perda de dinheiro.
Se você conta com Disaster Recovery, seus dados ganham uma proteção maior. Deste modo, as informações relevantes para manter a continuidade dos negócios permanecem à disposição da empresa.
Se pensarmos na utilização da nuvem, que possibilita que o trabalho seja feito de diversos lugares e horários, com alta disponibilidade, manter a continuidade dos negócios é ainda mais importante. Independente do momento, a empresa pode funcionar plenamente.
Redução de custos
Quando falamos em redução de custos com Disaster Recovery nos deparamos com um antigo ditado: é melhor prevenir do que remediar. Além de menos dor de cabeça, cuidar para que os problemas não aconteçam sai mais barato do que precisar resolvê-los futuramente.
O preço que se paga para manter um Plano de Recuperação de Desastres, mesmo que considerável, vale a pena se comparado ao custo de perder informações importantes e ficar com o sistema fora de funcionamento.
Desta maneira, atitudes como realizar backup, contar com medidas de cibersegurança e contar com a cloud computing são também financeiramente benéficas para seu empreendimento.
Velocidade de recuperação
Nos negócios, os imprevistos sempre irão acontecer. Precaver é sempre uma boa prática, afinal, podemos impedir que vários problemas ocorram nos preparando para eles. Mas, quando não há outra forma, o mais importante é lidar com essas adversidades.
É por isso que a Disaster Recovery é tão importante, ela propõe uma velocidade de recuperação maior. Contando com um plano completo, você terá menos tempo de inatividade em seu negócio, com cada vez menos interrupções.
Conformidade com normas e regulamentações
Manter os dados em segurança não é fundamental apenas para garantir o funcionamento de suas operações, mas é preciso também observar as regulamentações sobre eles.
As informações em posse de sua empresa vão muito além de seu negócio, contando com dados de consumidores, funcionários, parceiros, acionistas, etc. O cuidado para manter isso em segurança ultrapassa o aspecto operacional e alcança o lado ético e legal.
Disaster Recovery também serve como uma forma de ficar em conformidade com a Lei Geral de Proteção de Dados (LGPD), que impõe limites no uso de informações pessoais. A violação de dados pode acarretar penalidades para a empresa e, por isso, mantê-los em segurança é sempre recomendado.
Como escolher um serviço de Disaster Recovery adequado para as necessidades da empresa?
Antes de definir qual serviço de Disaster Recovery irá escolher, você precisa saber o que seu negócio precisa em matéria de segurança e conhecer suas opções. O que não falta no mercado são alternativas para isso.
Com a nuvem, obter um Plano de Recuperação de Desastres é ainda mais fácil, afinal, os principais provedores desse serviço também possuem uma solução de DRP. Assim, quem aposta nas marcas mais conhecidas e confiáveis, como Oracle Cloud, AWS, Azure e Google Cloud, já saem na frente na Disaster Recovery.
As empresas podem, ainda, apostar em criar seu próprio plano, elencando quais serão as ações e tecnologias que farão parte de sua estratégia. Por mais que essa também seja uma ideia válida e, possivelmente, eficaz, esse trabalho pode se tornar bem longo e até mesmo mais caro.
Quando falamos de nuvem, o ideal é contar com uma empresa parceira especializada no assunto. Apostar em alguém que possui expertise em migrar e fazer a gestão de seus dados e aplicações em cloud pode trazer diferenças significativas para sua produtividade e segurança.
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