Antes de tudo, para criar um software funcional, é importante garantir boas práticas de cibersegurança, que é algo imprescindível para quem mantém empresas em ambiente web. Dessa forma, implantar as melhores práticas de desenvolvimento seguro exige tanto o uso de ferramentas e técnicas, quanto a capacitação de colaboradores e usuários.
O uso de código seguro, por exemplo, é uma condição indispensável em qualquer empresa que utiliza softwares e sistemas de desenvolvimento. Entretanto, não basta só aplicar novas tecnologias de segurança. O próprio software precisa fechar as lacunas de risco.
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Agora, vamos conhecer as melhores práticas de desenvolvimento seguro, o que é um código seguro e como ele é produzido.
Além disso, você irá aprender dicas de como aumentar a segurança de aplicações web (que não se resume a apenas utilizar o protocolo HTTPS, em conjunto com uma funcionalidade de login), e também aprenderá alguns passos importantes para garantir a proteção necessária no desenvolvimento de um software.
O que significa código seguro?
Em suma, a codificação segura é uma estratégia de antecipar a segurança na criação de um software, com práticas, processos e ferramentas específicas de prevenção.
Logo, essa codificação pode ser elaborada para execução em dispositivos móveis, além de computadores pessoais, servidores e outras ferramentas relacionadas.
Este recurso vem se tornando um padrão, especialmente em empresas de tecnologia que produzem softwares. Além disso, o código seguro também é usado como estratégia para criar apps e sistemas cada vez menos suscetíveis a bugs.
As vulnerabilidades podem ser variadas: autenticação insuficiente, ausência de criptografia, fragilidade na proteção contra códigos maliciosos e má configuração de servidores web.
Sendo assim, umas das melhores práticas de desenvolvimento seguro, muito recorrente nesse sentido, é criar tipos de proteção só após a identificação de alguma possível vulnerabilidade.
Como aumentar a segurança de aplicações web
Certamente, ter um planejamento junto com a equipe de desenvolvedores é fundamental.
Muitas empresas realizam uma abordagem de definição das estratégias de segurança sem o conhecimento de onde desejam chegar e sem alinhamento com os objetivos da instituição.
Elaborar um inventário de quais recursos a empresa utiliza, seja aplicativos, sistemas virtuais e dispositivos, é essencial.
Assim, adquirimos uma visão mais ampla de como a organização trabalha com o uso de conexão em rede e com qual intuito. Dessa forma, fica mais fácil mapear pontos de risco e quais soluções devem ser encontradas.
Quanto maior a organização, maiores serão as chances de encontrar aplicações redundantes ou inúteis. O inventário, nesse quesito, será eficiente nos próximos processos. Então, busque investir pelo tempo que for necessário, a fim de coletar os detalhes de cada aplicação utilizada.
Vejamos a seguir alguns importantes recursos que podem culminar em melhores práticas de desenvolvimento seguro para softwares. Veja abaixo:
1. Teste Invasão
Aqui, os desenvolvedores fazem uma simulação de como seria o ataque ao software, também chamado de teste de intrusão, no qual alguns tipos de malwares, vírus e outros recursos maliciosos entram no sistema ou plataforma virtual.
A partir do teste invasão são mensurados e classificados os riscos em quatro níveis – crítico, alto, médio, baixo – e, por meio de relatório, serão definidas as soluções.
2. Controle de senhas
As senhas são códigos que podem ser facilmente roubadas ou lidas, sobretudo se forem elaboradas por associação a outros códigos ou documentos. É um erro comum entre a maioria dos profissionais e por isso é um ponto importante para aumentar a segurança de dados do negócio em que você atua.
Especialistas sugerem que toda empresa tenha uma política de gerenciamento de senhas complexas, com, minimamente, 8 caracteres que incluem símbolos, diferenciação de letras maiúsculas e minúsculas, números, e com um prazo definido de uso. O risco aumenta se a mesma senha for usada em diferentes plataformas ou sistemas de autenticação.
3. Atualização e configuração de softwares
Cada ambiente e sistema exige configuração própria, e a constante atualização dos softwares garante recursos a mais na segurança de toda a rede que estiver conectada – servidores, dispositivos, aplicações web.
Dessa forma, é importante ainda configurar, de forma adequada, o software de ambiente de desenvolvimento, que é diferente do ambiente de produção.
4. Scanners de Vulnerabilidade
Nesse caso, a proteção é feita fazendo uso de softwares específicos que fazem varredura de computadores interligados em rede ou conectados à internet. O escaneamento é feito de forma constante, com testes atualizados que evitam o acesso a dados e arquivos. A verificação pode alcançar diferentes dispositivos – servidores, notebooks, impressoras, firewalls, switches, máquinas virtuais.
Para saber mais, não deixe de conferir nosso outro artigo: 10 scanners de vulnerabilidade para você conhecer
Passo a passo para aplicar as melhores práticas de desenvolvimento seguro
Algumas dicas são importantes para definir quais as melhores práticas para promover a segurança do ambiente cibernético da sua empresa.
Para o desenvolvimento de um software com poucas falhas, é preciso pensar que sempre haverá brechas e hackers interessados em burlar o sistema.
Então, os profissionais de TI deverão identificar quais serão os métodos de criptografia necessários, como os usuários serão treinados para garantir segurança do acesso e login e outras questões como, por exemplo, o licenciamento e uso de dados.
Outro ponto é a segurança da arquitetura e tipo de linguagem, bem como métodos de autenticação e envio de dados. Aqui, as certificações e documentações legais em conformidade com a Lei Geral de Proteção de Dados são uma exigência.
Entenda mais sobre a LGPD e como suas diretrizes influenciam nos processos de segurança no episódio #5 do Sky.Cast:
Além disso, devemos testar métodos de segurança diversos, sobretudo em blocos de código onde serão armazenadas informações sigilosas, a fim de garantir também que o produto final não apresente brechas fáceis. E, por fim, é necessário o monitoramento constante das aplicações web.
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