Na era digital em que vivemos, a segurança da informação é uma preocupação fundamental para todas as organizações, independentemente do seu porte ou setor de atuação.
Com o aumento constante das ameaças cibernéticas, desde ataques de ransomware até violações de dados, desenvolver e implementar um plano de resposta a incidentes tornou-se uma necessidade latente para garantir a proteção dos ativos e a continuidade dos negócios.
Hoje, embora os invasores estejam incorporando técnicas sofisticadas para evitar serem detectados, um relatório do Google Cloud aponta que alguns criminosos estão ressuscitando técnicas antigas que não são mais amplamente usadas hoje.
Diante desse cenário, as empresas precisam estar preparadas, fortalecendo sua postura de segurança da informação e protegendo seus ativos mais preciosos contra as ameaças cada vez mais diversificadas do mundo digital.
Por isso, neste artigo, exploraremos o processo de desenvolvimento de um plano de resposta a incidentes eficaz, desde a identificação e classificação de possíveis ameaças até a criação de protocolos de resposta e recuperação.
Além disso, discutiremos as melhores práticas, ferramentas e estratégias para garantir que sua organização esteja preparada para lidar com incidentes de segurança da informação de maneira rápida, eficiente e coordenada.
O que são incidentes de segurança da informação?
Incidentes de segurança da informação são eventos que comprometem a confidencialidade, integridade ou disponibilidade de dados em uma organização.
Assim, esses eventos podem ser o resultado de vulnerabilidades exploradas por ataques cibernéticos, falhas acidentais ou ações deliberadas internas. Independentemente da causa, eles podem acarretar sérias consequências para as empresas.
Quais são os tipos de incidentes de segurança da informação mais comuns?
No contexto empresarial, a cibersegurança não é mais uma opção, mas uma necessidade. As ameaças estão se tornando cada vez mais sofisticadas e podem comprometer não apenas dados importantes, mas também a reputação e a continuidade operacional de um negócio.
Veja, abaixo, os tipos de incidentes de segurança mais comuns:
- Ataques de malware: como vírus, worms e ransomware que podem infectar sistemas e comprometer dados;
- Phishing: onde atores mal-intencionados tentam obter informações confidenciais por meio de e-mails ou comunicações falsas;
- Ataques de negação de serviço (DoS): que sobrecarregam os sistemas, tornando-os indisponíveis para usuários legítimos;
- Intrusões: quando um invasor obtém acesso não autorizado a sistemas de informação da empresa.
Esses incidentes exploram diferentes vulnerabilidades em sistemas e redes. Por isso, é vital que as organizações implementem estratégias robustas de segurança da informação para mitigá-los. Dessa forma, um plano de resposta a incidentes bem estruturado possui um papel fundamental.
Passo a passo: como desenvolver um plano de resposta a incidentes
O desenvolvimento de um plano de resposta a incidentes é essencial para a gestão de riscos e o cumprimento da LGPD, por exemplo. Ele capacita as organizações a lidar eficientemente com ameaças como malware, ransomware, phishing e outros ataques perpetrados por cibercriminosos.
Confira o passo a passo que preparamos para ajudar a sua empresa a desenvolver um:
Formação de uma Equipe de Resposta a Incidentes (IRT)
A primeira etapa é formar uma equipe multidisciplinar dedicada a responder a incidentes de segurança. Essa equipe deve incluir membros com habilidades diversas em controle de acesso, análise de sistema e gestão de riscos.
Identificação e classificação dos incidentes
Crie procedimentos para a identificação imediata de incidentes. Classifique-os com base na gravidade, impacto e tipo, seja um ataque de phishing, malware ou outra ameaça.
Preparação e treinamento
Prepare a equipe com ferramentas adequadas para o combate a incidentes e conduza treinamentos regulares para simular situações de crise, mantendo a equipe alerta e pronta para agir.
Detecção e triagem de incidentes
Implemente sistemas que detectem e triem os incidentes. As ferramentas de segurança devem incluir mecanismos de controle de acesso para minimizar vulnerabilidades e detectar invasões.
Contenção e erradicação
Uma vez detectado um incidente, a equipe deve trabalhar rapidamente para contê-lo e erradicá-lo, impedindo a propagação de malware ou ransomware e evitando futuras intrusões.
Investigação e análise
Após a contenção, investigar as causas e analisar o impacto do incidente é essencial. Isso ajuda a aprimorar as estratégias de defesa e a entender as táticas dos cibercriminosos.
Notificação e comunicação
Cumpra todos os requisitos da LGPD, notificando as autoridades competentes e partes afetadas nos prazos determinados. A comunicação clara e transparente é vital.
Recuperação e aprendizados
Estabeleça uma estratégia de recuperação dos sistemas afetados e colete aprendizados para melhorar a resposta a incidentes futuros, revisando e adaptando planos conforme necessário.
Manutenção e revisão contínua
Realize manutenções regulares e revise o plano de resposta a incidentes continuamente para adaptar-se às novas ameaças e manter a segurança de informação atualizada e eficaz.
Ferramentas para ajudar a detectar, responder e remediar incidentes
Hoje, as organizações podem se equipar com diversas ferramentas e tecnologias para fortalecer a segurança da informação e a capacidade de resposta. Assim, essas ferramentas são fundamentais para a rápida detecção e resposta a incidentes, minimizando as consequências negativas. Vejamos algumas delas:
Análise de ameaças
Na análise de ameaças, sistemas avançados e equipes especializadas trabalham na identificação proativa de padrões suspeitos e vulnerabilidades. Ferramentas de auditoria desempenham um papel crucial neste aspecto, examinando os sistemas em busca de comportamentos anômalos e falhas de segurança.
Detecção e resposta em endpoints (EDR)
Soluções de EDR são utilizadas para monitorar e analisar as atividades nos endpoints da rede. Elas identificam e investigam suspeitas de ameaças internas e erros humanos, e respondem automaticamente a incidentes.
Pentest
O teste de penetração, ou Pentest, é um método eficiente de testar a segurança de sistemas através de simulações de ataques cibernéticos. Ele expõe vulnerabilidades antes que invasores possam explorá-las, servindo como uma medida preventiva essencial.
Cofre de senhas
Para gerenciar o acesso seguro a informações sensíveis, o cofre de senhas armazena e organiza credenciais criptografadas, restringindo o acesso somente a usuários autorizados e reduzindo a probabilidade de exposição de dados sensíveis.
Centro de operações de segurança (SOC)
O SOC atua como o núcleo de inteligência, onde o monitoramento contínuo e a resposta a incidentes acontecem. Usa-se uma combinação de antivírus, firewalls, e sistemas de detecção de invasões para defender a infraestrutura de TI.
Firewall de aplicação web (WAF)
O WAF protege as aplicações web filtrando e monitorando o tráfego entre a aplicação web e a internet. É instrumental na prevenção de ataques como cross-site scripting (XSS) e injeção de SQL.
Adequação à LGPD
As ferramentas de conformidade ajudam as organizações a se adaptarem à Lei Geral de Proteção de Dados (LGPD). Elas auxiliam na criptografia de dados, na gestão de consentimento dos usuários, e na realização de avaliações de impacto à proteção de dados.
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Conclusão
Como vimos ao longo deste artigo, a segurança da informação é uma área crítica para empresas de qualquer porte ou setor. Com a quantidade crescente de dados criados, compartilhados e armazenados em ambientes digitais, proteger essas informações contra acessos não autorizados e ataques cibernéticos se tornou essencial.
Assim, estratégias de segurança robustas devem ser implementadas para garantir que informações sensíveis sejam resguardadas, assegurando a confidencialidade, integridade e disponibilidade dos dados.
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